As mulheres que residem no município do Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), precisam se deslocar para outras cidades para poderem dar à luz. O motivo para isto é que há cerca de dez anos não há maternidades públicas na região. Já as unidades privadas surgem e desaparecem com tanta rapidez que não chegam se firmar como centro obstétrico da localidade. Esta situação gera um fato atípico: os cartórios do município não têm registrado novos paulistenses.
De acordo com Fernanda Nunes Batista, escrivã do 1º Cartório Civil de Paulista, localizado no Centro da cidade, mais de 95% das mais de 1.700 crianças registradas mensalmente no local são naturais de municípios vizinhos, como Recife, Olinda e Abreu e Lima, todos no Grande Recife. “Os bebês nascem em outras cidades e como os pais têm residência em Paulista podem registrar aqui, mas a naturalidade não pode ser alterada e as crianças não são paulistenses”, explicou ela.
Ainda de acordo com Fernanda Nunes, os poucos casos que ainda constam como registro de crianças nascidas no município são referentes à ordens judiciais que comprovam os partos em casa. Além desta situação, há ainda aqueles que nasceram nas poucas cirurgias que são realizadas no Hospital Central de Paulista, instalado há mais de 30 anos às margens da Avenida Rodolfo Aureliano, no bairro da Vila Torres Galvão.
De acordo com Fernanda Nunes Batista, escrivã do 1º Cartório Civil de Paulista, localizado no Centro da cidade, mais de 95% das mais de 1.700 crianças registradas mensalmente no local são naturais de municípios vizinhos, como Recife, Olinda e Abreu e Lima, todos no Grande Recife. “Os bebês nascem em outras cidades e como os pais têm residência em Paulista podem registrar aqui, mas a naturalidade não pode ser alterada e as crianças não são paulistenses”, explicou ela.
Ainda de acordo com Fernanda Nunes, os poucos casos que ainda constam como registro de crianças nascidas no município são referentes à ordens judiciais que comprovam os partos em casa. Além desta situação, há ainda aqueles que nasceram nas poucas cirurgias que são realizadas no Hospital Central de Paulista, instalado há mais de 30 anos às margens da Avenida Rodolfo Aureliano, no bairro da Vila Torres Galvão.
Mais de 95% das mais de 1.700 crianças registradas mensalmente em um dos cartórios de Paulista são naturais dos municípios vizinhosA unidade, por sua vez, teve sua maternidade fechada há mais de uma década. A Prefeitura de Paulista, através da Secretaria Municipal de Saúde, mantinha um convênio para que partos pudessem ser realizados no local. No entanto, o repasse foi suspenso há cerca de dois anos. Com a maior parte das atividades suspensas, o local abriga poucas cirurgias, apenas duas vezes por semana. Em geral, os procedimentos realizados no hospital aconteciam mediantes indicações médicas.
Na última semana, no entanto, foi anunciada uma nova direção para o Hospital Central do Paulista. A proposta é de que até ainda no início deste próximo semestre todas as atividades, inclusive a maternidade e a UTI Neonatal, sejam reativadas. O trabalho será realizado através do Instituto Filantrópico Santa Terezinha, que mantinha um hospital no município de Moreno, também na RMR.
Com o filho internado após nascimento, Weend tinha e ir de Paulista para Recife todos os diasFoto: cortesia
Já a secretária Cristiane da Silva, 31 anos, mora em Paulista e tem dois filhos, cada uma com uma naturalidade diferente. A mais velha, Gabrielle Vitória, de dois anos, é olindense. Ela nasceu na Maternidade Brites de Albuquerque, localizada às margens da rodovia PE-15. Já o caçula, Gabriel Vitor, de apenas um ano, veio ao mundo no município do Paulista. O parto do menino só aconteceu no Hospital Central porque a mãe, Cristiane, conseguiu uma indicação médica para se submeter, após dar à luz, a uma laqueadura (ligar as trompas).
Cristiane tem dois filhos: um é paulistense e outro olindenseFoto: cortesia
Fonte: NE 10
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.