METRO NORTE

Este canal de noticias foi criado pelo prof Fernando Melo com o objetivo de divulgar informação da Região Metropolitana Norte do Recife, publicada nos diversos meios de comunicação de Pernambuco.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Falso dentista é detido em consultório clandestino no Centro do Paulista

Falso dentista é detido em consultório clandestino no Centro do Paulista (1)
Após receber uma denúncia anônima, inspetores da Vigilância Sanitária do Paulista interditaram nesta sexta-feira (29/01) um consultório odontológico clandestino que funcionava no Centro do município. A equipe da prefeitura identificou que Elmo Nunes Pena, 49 anos, formado em fonoaudiologia, atuava como protético e dentista sem permissão legal. Além de não ter o Alvará de Funcionamento da clínica, ele não é registrado no Conselho Regional de Odontologia (CRO).

O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia do Paulista sob acusação de cometer crime de exercício ilegal da profissão, que pode resultar em pena privativa de liberdade de seis meses a dois anos de detenção e multa, conforme Art. 282 do Código Penal. A ação contou com o apoio de uma equipe do CRO e agentes da Polícia Civil.

O consultório interditado funcionava na Rua Siqueira Campos, na área comercial do Paulista. No local, a equipe da prefeitura encontrou diversos instrumentos e equipamento de uso exclusivo de profissionais habilitados, entre eles, brocas, alicates, estufa, além de medicamentos. Ainda foi apreendido um aparelho de Raio X que só pode ser usado com permissão do Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Falso dentista é detido em consultório clandestino no Centro do Paulista (2)

Em Olinda, câmeras fiscalizam quem jogar lixo em lugares públicos

Ao todo, são 23 equipamentos espalhados pela cidade.
Quem for flagrado pode pagar multa que varia de R$ 100 a R$ 5 mil.

Do G1 PE
Câmeras foram instaladas em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O objetivo é garantir que as pessoas não joguem mais lixo nas ruas da cidade. A partir de agora, quem for pego sujando lugares públicos pode pagar multa que varia de R$ 100 a R$ 5 mil.

Ao todo, são 23 equipamentos espalhados pelo município. Dez já estão funcionando há um mês e o restante está em processo de configuração e deve estar funcionando até o final de fevereiro. De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Manoel Sátiro, a punição é aplicada conforme o peso do objeto e o local onde ele é deixado. “Lixo hospitalar, se for flagrado sendo jogado, é a multa máxima. E o valor da multa que será aplicada, usando-se o CPF do indivíduo, e não o endereço”, explica.
Na prática, após ser feito o flagrante através das câmaras, o cidadão é abordado e tem o número do documento anotado. "Nós temos os guardas municipais e um funcionário de plantão, que são avisados após o flagrante, vão ao local e temos conseguido dessa forma flagrar a pessoa ainda jogando o lixo na rua. A pessoa tem então o prazo de dois meses para pagar ou se defender. Senão entra no cadastro negativo", alerta Sátiro.
As câmeras começaram a funcionar há um mês e já realizou 120 flagrantes, com 20 multas aplicadas. A sujeira pode ser vista em vários pontos da cidade, como a Feira da Sulanca, em Bairro Novo. A comerciante Sônia Maria de Souza diz que o mau cheiro incomoda clientes e moradores do entorno. “A gente está perdendo cliente, todo mundo que vem reclama. Muita gente vem nas carreiras e vai embora”, conta.

Outro local que recebeu uma câmera é o Canal da Malária, no Varadouro. A comerciante Terezinha Souza espera que a medida faça as pessoas se conscientizarem. “Pelo menos agora vamos ver se todos vão ter noção do perigo que está sendo a colocação de lixo aqui. Porque a chikungunya pegou todo mundo, então isso requer que as pessoas tenham consciência de não colocar mais lixo”, lembra.

IFPE ABRE INSCRIÇÃO PARA CURSO PRÉ-VESTIBULAR GRATUITO EM ABREU E LIMA.

São 20 vagas para estudantes da rede pública ou bolsistas da rede privada que pretendem participar do processo seletivo 2016.2 para cursos técnicos

Publicado em 29/01/2016, às 11h22

Do JC Online

As aulas do curso acontecerão todas as terças e quintas-feiras, das 13h30 às 16h30, a partir de fevereiro / Foto: Arquivo/Agência Brasil

As aulas do curso acontecerão todas as terças e quintas-feiras, das 13h30 às 16h30, a partir de fevereiro

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) abriu inscrições para o preenchimento de 20 vagas remanescentes no Programa de Acesso, Permanência e Êxito (PROIFPE) do Campus Abreu e Lima, no Grande Recife. A iniciativa funciona como um curso preparatório para os candidatos que vão concorrer a uma vaga nos cursos técnicos subsequentes no processo seletivo 2016.2.
Inscrições devem ser feitas presencialmente nos dias 2 e 3 de fevereiro, das 9h às 12h e das 13h às 16h, no Campus Abreu e Lima, instalado provisoriamente no Colégio São José, Rua Coronel Urbano Ribeiro de Sena, no bairro Timbó, em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR). As vagas são destinadas a estudantes da rede pública ou bolsistas de escola privada.
Os interessados precisam levar a ficha de inscrição (disponível no edital), além do original e cópia da identidade ou da certidão de nascimento. Quem já concluiu o Ensino Médio deve apresentar a Ficha 19 ou o histórico escolar. 
As aulas do curso acontecerão todas as terças e quintas-feiras, das 13h30 às 16h30, a partir de fevereiro. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 98941.7819 ou no site ifpe.edu.br.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

COMO TIRAR OS ANIMAIS DAS RUAS DE IGARASSU?

 Essa é a pergunta que muitos andam fazendo. Por onde andamos nos deparamos com cavalos e outros animais de grande porte perambulando pelas vias públicas. Enquanto o caminhão da coleta de lixo não passa, eles aparecem resgando os sacos e espalhando sujeira para todos lado. Muitos dos animais quando adoecem terminam sendo abandonados por seus donos para morrerem a própria sorte. Algumas pessoas ligam para o serviço de recolhimento de animais, entretanto dois dias depois os mesmos animais estão na rua de novo. Alguma medida diferente precisa ser tomada para pôr um fim a esse problema. Igarassu Noticias: Fernando Melo

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Monitoramento ambiental acontece durante buscadas do Pilar, em Itamaracá

Pilar, em Itamaracá
No próximo sábado, durante as buscadas de Nossa Senhora do Pilar, na Ilha de Itamaracá, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) inicia projeto de monitoramento ambiental. A iniciativa visa descentralizar a equipe de funcionários da Agência e atender aos pontos de partida de embarcações até o píer do Forte Orange.

Com o grande número de pessoas durante as buscadas, o monitoramento pretende aproveitar o fluxo para orientar cuidados sobre o ambiente natural, especialmente sobre o descarte de resíduos. Em relação à realização da iniciativa anteriormente, a analista ambiental da CPRH Débora Crispim declarou que “foi notória” a redução da concentração de lixo na festa com o projeto. “A praia tinha menos lixo ou quase nenhum, em vários pontos, e a população já sabia como agir para recolher e selecionar os resíduos”.

Fonte: DP

Revista no Cotel em Abreu e Lima apreende celulares e facas

Cotel
A Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco realizou uma revistas nas celas do Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, nesta quarta-feira. Na ocasião, foram apreendidos quatro celulares, quatro facas, um chip e dois carregadores de celulares.

Inspeção aconteceu no mesmo dia em que uma nova confusão no Complexo Prisional do Curado, no Recife, terminou com um detento baleado de raspão na cabeça.

Fonte: DP

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Casas para alugar encalham em Olinda

Olinda Carnaval
Se quem quer curtir o Carnaval em Olinda tem que disputar um lugar nas ladeiras nos quatro dias de folia, há espaço de sobra nos endereços postos para alugar. Faltando apenas duas semanas para o início da festa, diversas fachadas tombadas ainda exibem placas de “aluga-se”. Entre os moradores, comentários são de queda de até 30% na procura do aluguel por temporada este ano.

“A demanda não está boa, pode ter gente que está deixando para fechar negócio em cima da hora, acreditando que os preços venham a baixar ainda mais. Mas, em comparação com os anos anteriores, quando chegava perto assim do Carnaval, eram três agendando e brigando para alugar uma casa. Tem gente que não tem nenhum inquilino em vista”, relata o conselheiro da Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca), Edmilson Cordeiro.

Segundo ele, há relatos de casas que, até dois anos atrás, chegavam a ser alugadas por R$ 10 mil e já estão sendo oferecidas por R$ 5 mil, sem conseguir atrair interessados. Nem mesmo endereços nobres escapam da baixa procura. Na Rua São Bento, por exemplo, próxima à Prefeitura, é possível encontrar sem dificuldades pelo menos quatro anúncios.

Antes de sair às ruas, a médica Tatiana Verçoza começou sua busca pela internet. “Encontrei muitas opções, em vários locais e de diferentes preços. Vi uma que gostei, entrei em contato, marquei uma visita e fechei negócio. Não tive dificuldades”, conta Tatiana. A casa fica na Rua do Bonfim, endereço nobre da folia e, mesmo assim, ela conseguiu negociar preços. A casa de três quartos e capacidade para até dez pessoas baixou de R$ 7 mil para R$ 6,5 mil, para seis dias de festa.

Já aluguéis oferecidos em ruas menos tradicionais e um pouco mais distantes estão conseguindo atrair o folião que não abriu mão de viver no foco da folia durante os quatro dias, mas priorizou preços baixos. “São endereços onde dá para ir a pé do mesmo jeito, como o Bonsucesso, mas fica um pouco mais distante e é bem mais barato”, explica Edmilson Cordeiro.

Fonte: Jornal do Comércio

Casas para alugar encalham em Olinda

Olinda Carnaval
Se quem quer curtir o Carnaval em Olinda tem que disputar um lugar nas ladeiras nos quatro dias de folia, há espaço de sobra nos endereços postos para alugar. Faltando apenas duas semanas para o início da festa, diversas fachadas tombadas ainda exibem placas de “aluga-se”. Entre os moradores, comentários são de queda de até 30% na procura do aluguel por temporada este ano.

“A demanda não está boa, pode ter gente que está deixando para fechar negócio em cima da hora, acreditando que os preços venham a baixar ainda mais. Mas, em comparação com os anos anteriores, quando chegava perto assim do Carnaval, eram três agendando e brigando para alugar uma casa. Tem gente que não tem nenhum inquilino em vista”, relata o conselheiro da Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca), Edmilson Cordeiro.

Segundo ele, há relatos de casas que, até dois anos atrás, chegavam a ser alugadas por R$ 10 mil e já estão sendo oferecidas por R$ 5 mil, sem conseguir atrair interessados. Nem mesmo endereços nobres escapam da baixa procura. Na Rua São Bento, por exemplo, próxima à Prefeitura, é possível encontrar sem dificuldades pelo menos quatro anúncios.

Antes de sair às ruas, a médica Tatiana Verçoza começou sua busca pela internet. “Encontrei muitas opções, em vários locais e de diferentes preços. Vi uma que gostei, entrei em contato, marquei uma visita e fechei negócio. Não tive dificuldades”, conta Tatiana. A casa fica na Rua do Bonfim, endereço nobre da folia e, mesmo assim, ela conseguiu negociar preços. A casa de três quartos e capacidade para até dez pessoas baixou de R$ 7 mil para R$ 6,5 mil, para seis dias de festa.

Já aluguéis oferecidos em ruas menos tradicionais e um pouco mais distantes estão conseguindo atrair o folião que não abriu mão de viver no foco da folia durante os quatro dias, mas priorizou preços baixos. “São endereços onde dá para ir a pé do mesmo jeito, como o Bonsucesso, mas fica um pouco mais distante e é bem mais barato”, explica Edmilson Cordeiro.

Fonte: Jornal do Comércio

Prefeitura do Paulista remove construção irregular em área de preservação ambiental

Na manhã desta terça-feira (26.01), a Prefeitura do Paulista em uma ação conjunta envolvendo as secretarias de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano, Serviços Públicos e Polícia Militar de Pernambuco cumpriram ordem de desocupação no bairro de Engenho Maranguape.

De forma pacífica, os fiscais da secretaria de Meio Ambiente removeram quatro construções que ocupavam irregularmente às margens do manguezal, localizado na Ponte do Maruim, área de preservação permanente. Em apenas duas casas havia moradores que foram notificados para a apresentação de documentos junto à Secretaria de Meio Ambiente. Se o morador não tiver comprovação legal deverá deixar o imóvel no prazo de 72 horas.


Ao todo, um caminhão e uma retroescavadeira foram utilizados para remover as casas de alvenaria e recolher os materiais. A secretaria de Meio Ambiente realizou inventário dos objetos encontrados nos imóveis. Todo o material recolhido como cadeiras, aparelho de som, janelas, botijão de gás, colchão foram encaminhados para a secretaria de Desenvolvimento Urbano, na Av. Marechal Peixoto, s/n, no Centro.
Fonte: Paulista em 1º lugar

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Quatro praias de Olinda estão impróprias para o banho

praia de olinda
A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) informou quatro pontos considerados impróprios para banho na orla olindense. O alerta é válido da última sexta-feira (22/01) até a próxima quinta-feira (28). O alerta é para a região de Rio Doce (em frente à entrada do bairro), Carmo (na área da Praça João Pessoa), Bairro Novo (na região do antigo quartel da PE) e dos Milagres (na praça de mesmo nome).

A classificação das praias está baseada nas normas estabelecidas na Resolução Conama 20/86, nos seus artigos 26 e 27, que define padrões de qualidade da água destinada à balneabilidade, ou seja, à recreação de contato primário, que se entende como um contato direto e prolongado com a água para prática de mergulho, natação, esqui-aquático e onde existe a possibilidade de ingestão de quantidades consideráveis de água.

Segundo a resolução, as águas doces, salobras e salinas, destinadas à recreação de contato primário, podem ser classificadas em quatro categorias: excelente, muito boa, satisfatória ou imprópria.

Fonte: Blog Olinda Hoje

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Vila Velha, um lugar esquecido em Itamaracá

Moradores e visitantes sentem falta de mais atrativos para segurar o turista no lugar

Publicado em 24/01/2016, às 08h08

Cleide Alves

cleide@jc.com.br

Povoado foi elevado à condição de vila, oficialmente, em 21 de janeiro de 1535 / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Povoado foi elevado à condição de vila, oficialmente, em 21 de janeiro de 1535

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Uma das vilas mais antigas do Nordeste brasileiro completou 481 anos quinta-feira passada (21) em completo esquecimento. Localizada na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife, Vila Velha tem suas origens no início da colonização brasileira. E essa história, de acordo com pesquisadores, ainda precisa ser melhor estudada.
A área hoje habitada por cerca de 500 pessoas já era um lugar de moradia em 1528 quando foi fundada a Feitoria de Itamaracá, afirma Tácito Galvão, pesquisador do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP). Mas, só em 21 de janeiro de 1535 o povoado foi elevado à condição de vila, com governador (Pero Lopes de Sousa), ouvidor, almoxarife e feitor.
Vila Velha, observa o arqueólogo Ulisses Pernambucano, era fortificada no passado, antes mesmo da presença holandesa no País (1630-1654). Pesquisas arqueológicas realizadas pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), anos atrás, localizaram a fortificação, diz ele. “Também havia salinas, onde se fazia sal, e fornos de cal”, acrescenta.
Dos fornos construídos nos séculos 18 e 19, restam poucos exemplares. “A produção se estendeu até o século 20”, declara Ulisses, destacando a importância da indústria. A cal era usada na construção civil como argamassa (misturada com areia ou barro) e reboco de parede, como tinta e jogada sobre sepultamentos para apressar a decomposição do corpo, detalha o arqueólogo.
Na antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição, sede da Capitania de Itamaracá no século 16, havia uma Casa de Câmara e Cadeia, um hospital da Santa Casa de Misericórdia, a casa do vigário e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (sobraram as ruínas ao lado do cemitério, ainda em funcionamento), entre outras edificações, enumera Tácito Galvão.
“A primeira invasão francesa no Brasil aconteceu em Vila Velha, em 1531. Não se fala muito sobre isso”, diz Galvão. Eles estavam em busca de pau-brasil e animais, que conseguiam com os indígenas em troca de tecidos e espelhos, para comercializar na Europa, informa o pesquisador. “Se não tivessem sido expulsos pelos portugueses, Vila Velha seria francesa”, comenta.
Morador de Vila Velha há cinco anos, o pesquisador inglês Christopher Sellars diz que há documentos na Torre do Tombo, em Portugal, comprovando moradia no lugar em 1526. “O padre português Francisco Garcia falava em missa na Igreja de Nossa Senhora da Conceição naquele ano. Mas há indícios de uma comunidade portuguesa instalada antes da chegada de Cabral, em 1500”, declara.
Uma placa de sinalização na estrada de acesso apresenta o local como vila desde 1516, há exatos 500 anos. Tácito Galvão questiona a data. “Como povoado, o lugar existia. Vila indica que há uma administração e o rei Dom João III só fez a doação das terras a Pero Lopes de Sousa em 1º de setembro de 1534. E a Câmara registra em ata em 21 de janeiro de 1535”, detalha.
Boleira e tapioqueira, Idalice Batista dos Santos mora em Vila Velha desde que nasceu, há 61 anos. Ela tem um quiosque junto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição e comenta que poucos investimentos foram realizados na área. “Temos energia elétrica, água encanada, meios de comunicação e posto de saúde. Quando eu era menina, nada disso existia, a gente pegava água em balde, subindo e descendo ladeira”, lembra.
Idalice afirma que a vila é carente de transporte público e de infraestrutura para receber os visitantes. “Seria muito bom um chafariz para refrescar as pessoas nesse calor”, sugere. “O ônibus que nos atende é de um particular, que chega aqui às 7h e retorna às 11h. Fora desse horário, quem não pode pagar um táxi, vai andando a pé pela trilha dos holandeses, que liga Vila Velha ao Forte Orange”, declara.
Filha de pernambucana e moradora de Brasília, Loyane Ferreira de Araújo Bernardes visitou Vila Velha pela primeira vez, em janeiro de 2016. “É um lugar muito interessante e a paisagem é belíssima, mas falta algo que prenda o turista por mais tempo no lugar”, diz.
Informalmente, o morador Cleyton José de Santana atua como guia, levando visitantes para conhecer as ruínas da igreja, o forno da cal e a trilha dos holandeses. Ele pode ser acionado pelo telefone (81) 98914-2448. Vila Velha fica a seis quilômetros da principal rodovia da ilha, a PE-35.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Em Itamaracá, população está aflita após fuga do presídio da ilha

Moradores e turistas demonstram preocupação depois da fuga de detentos. 
Polícia ainda não recapturou nenhum dos 53 presos foragidos.

Do G1 PE
Para moradores e turistas da Ilha de Itamaracá, o clima é de insegurança depois da fuga dos detentos da Penitenciária Barreto Campelo na última quarta (20). Apesar do trabalho da polícia para encontrar os foragidos, nenhum dos 53 detentos foi capturado até agora, o que deixa a população apreensiva.
“Fecho meu bar mais cedo com medo de algum presidiário chegar por aqui”, pontuou a comerciante Tatiane Calixto. Para o turista Glauber Amâncio, que escolheu a ilha para passear com a família, é tempo de redobrar os cuidados. “Fiquei sabendo da fuga do presídio quando cheguei aqui. Agora vou prestar atenção a todos os detalhes, como ter certeza de ter trancado o carro”, comenta.
Para quem trabalha com o turismo em Itamaracá, a fuga dos detentos da penitenciária afasta ainda mais a clientela. “O fluxo de turistas já não estava bom, e com a notícia da fuga dos presidiários, vai complicar ainda mais”, reclama o jangadeiro Willamis Pereira.

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, a polícia está trabalhando para recapturar os foragidos. Além do trabalho dos policiais, a penitenciária passará por uma reforma estrutural, com investimento de R$ 2 milhões. O muro externo será reforçado com concreto armado e serão construídos postes de iluminação para facilitar a identificação de indivíduos que cheguem perto da unidade prisional.
Mais unidades prisionais
Apesar de explicar que ainda não há condições de a Penitenciária Barreto Campelo ser transferida de Itamaracá, Pedro Eurico assegurou que as obras de outras penitenciárias do Estado serão retomadas ainda em 2016. Segundo ele, as obras do Complexo de Itaquitinga, na Zona da Mata, serão retomadas ainda no primeiro semestre, possivelmente nos meses de abril e maio.

Entre os meses de fevereiro e março, o secretário garantiu a inauguração da unidade prisional de Tacaimbó, no Agreste, com 700 vagas. Ainda segundo Pedro Eurico, as obras do complexo prisional de Araçoiaba, na Região Metropolitana do Recife (RMR), serão finalizadas também em 2016.