Correr ou recolher lixo? Para o grupo que se reuniu em Itamaracá no último domingo (20/09), as duas coisas. Pouco mais de cem pessoas se dividiram em grupos que precisavam completar um percurso de 10 km enquanto catavam dejetos deixados nos principais pontos históricos da ilha. É a 3ª Corrida de Aventura – Desafio na Ilha, em Itamaracá, que fica na Região Metropolitana do Recife e vem enfrentando problemas com o lixo.
O ponto de partida foi Vila Velha. Os participantes saíram grupos de cinco ou seis pessoas, um a cada minuto. No percurso, estrada de barro, areia fofa e pesada da praia, lama. O tempo médio foi de 1h30 para completar o desafio.
O visual valia como recompensa. No caminho da corrida, os participantes passaram pelos principais pontos turísticos de Itamaracá, como as ruínas da Ponte dos Holandeses, erguida para que os europeus transportassem material para erguer o Forte Orange, outro ponto conhecido do local. Fazer uma selfie em cada paisagem era parte da prova.
Em meio ao matagal, ruínas da casa do padre Pedro de Souza Tenório, que morreu em praça pública, como mártir, na Revolução Pernambucana de 1817.
No trecho mais difícil, os corredores tiveram que atravessar o mangue, berçário natural de diversas espécies marinhas, com a maré baixando e nível da água bem alto. E o pior: bastante lixo trazido pela maré. Os atletas recolheram tudo o que podiam e foi preciso ainda fotografar o lixo.
Todos saíram da competição se sentindo vencedores – apesar de muito peso nas costas, o que importava era a consciência mais leve por tentar reverter os danos que o homem causa ao meio ambiente.
Fonte: G1-PE
O ponto de partida foi Vila Velha. Os participantes saíram grupos de cinco ou seis pessoas, um a cada minuto. No percurso, estrada de barro, areia fofa e pesada da praia, lama. O tempo médio foi de 1h30 para completar o desafio.
O visual valia como recompensa. No caminho da corrida, os participantes passaram pelos principais pontos turísticos de Itamaracá, como as ruínas da Ponte dos Holandeses, erguida para que os europeus transportassem material para erguer o Forte Orange, outro ponto conhecido do local. Fazer uma selfie em cada paisagem era parte da prova.
Em meio ao matagal, ruínas da casa do padre Pedro de Souza Tenório, que morreu em praça pública, como mártir, na Revolução Pernambucana de 1817.
No trecho mais difícil, os corredores tiveram que atravessar o mangue, berçário natural de diversas espécies marinhas, com a maré baixando e nível da água bem alto. E o pior: bastante lixo trazido pela maré. Os atletas recolheram tudo o que podiam e foi preciso ainda fotografar o lixo.
Todos saíram da competição se sentindo vencedores – apesar de muito peso nas costas, o que importava era a consciência mais leve por tentar reverter os danos que o homem causa ao meio ambiente.
Fonte: G1-PE
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