Foram debatidos os impactos ambientais para a instalação do equipamento de cultura e lazer numa área privada que abriga um fragmento de Mata Atlântica. O encontro faz parte dos trâmites para concessão do licenciamento ambiental para instalação do empreendimento que deve ocupar uma área de 129,6 hectares.
O projeto, realizado por uma consultoria especializada contratada pelo parque, demorou 18 meses para ser concluído e apresentado à população que pôde participar com sugestões. De acordo com o vice-prefeito do Paulista, Jorge Carreiro, que abriu os debates, as negociações para atrair o empreendimento para o município tiveram início a partir do momento que os proprietários do parque anunciaram a necessidade de encontrar um novo local para se instalar.
“Diversas cidades e estados tentaram levar esse importante empreendimento para seus domínios. Nós [de Paulista] fomos atrás, há cerca de dois anos, para trazer pra cá e garantir que esta empresa se instalasse na nossa cidade. O parque, criado em 2002, já é um patrimônio de Pernambuco e garante uma condição diferenciada de turismo e lazer para o Estado e, agora, para nossa cidade”, discursou Jorge Carreiro.
De acordo com os proprietários do Mirabilândia Parque, o investimento para a construção do novo empreendimento custará R$ 50 milhões e criará 500 empregos diretos. Além disso, a proposta é de que 78% da área total possam ser preservados e que as árvores retiradas sejam replantadas nos domínios do parque. O projeto ainda propõe que o novo Mirabilândia seja o primeiro parque 100% sustentável do País, oferecendo, inclusive, interação entre os visitantes e o meio ambiente.
Para tal, o parque, que deve receber 3 mil visitantes por dia, oferecerá, além dos brinquedos tradicionais de grandes centros de diversão, atividades como arborismo, trilhas guiadas pela Mata Atlântica e tirolesa. “Queremos transformar o Mirabilândia em um orgulho para Paulista, o Estado e o Brasil”, ressaltou o sócio-proprietário do empreendimento, Antônio Peixoto.
Sobre os impactos ambientais gerados com a instalação de um parque do porte do novo Mirabilândia, a presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Simone Souza, e o secretário de Meio Ambiente do Paulista, Leslie Tavares, concordam que as expectativas são as melhores, mas que é necessário que todos os reflexos negativos do ponto de vista ambiental sejam mitigados. “Fizemos algumas exigências ao empreendedor para que a fauna e a flora sejam respeitadas, além do ganho florestal. Estamos certos de que haverá um entendimento para que tudo aconteça da melhor maneira”, pontuou Leslie Tavares.
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