Moradores do bairro de Sítio Novo estão fazendo um apelo aos órgãos de defesa do meio ambiente, para coibir a poluição provocada por um moinho situado em Olinda. De acordo com a denúncia que chegou ao JC nas ruas, o Moinho Rosa Branca está soltando “poeira de farelo de trigo” desde a segunda-feira.
“Ela chega em nossas casas, atinge crianças e idosos, provocando epidemia de doenças respiratórias”, acusa a leitora Letícia Santos, em correspondência enviada à Redação. Ela informa que a indústria fica entre as ruas Benjamim Constant e Djalma Dutra, naquele bairro. “Ouvi dizer que está havendo um evento grande do governo do Estado sobre clima”, afirma ela, referindo-se à quarta edição da reunião Pernambuco no Clima, que está sendo realizado no Shopping RioMar, para discutir desde inovações tecnológicas para preservação do meio ambiente até a economia verde.
“Pois bem, aqui nesse bairro olindense, limite com Campo Grande (Recife), é assim. Sai governo, entra governo e sempre se defronta com algumas aberrações em determinadas épocas, como essa do início de agosto”, reclama. E indaga: “Onde está a CPRH? Onde está o setor de Meio Ambiente e Controle Urbano da Prefeitura de Olinda?”. A leitora pede, ainda, que promotores do meio ambiente abracem a causa dos moradores.
Ela fez um apelo desesperado. “Por favor, nos ajudem. Os moradores da Djalma Dutra, da Herculano Bandeira, da Maria Dourado e tantas outras das redondezas pagam o pato, ou melhor, o remédio, para sobreviver à poeira”, diz ela. A leitora enviou fotografia, do pó colhido em sua residência. O JC nas ruas tentou sem sucesso ouvir a versão da empresa.
Fonte: Jornal do Comercio
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