METRO NORTE

Este canal de noticias foi criado pelo prof Fernando Melo com o objetivo de divulgar informação da Região Metropolitana Norte do Recife, publicada nos diversos meios de comunicação de Pernambuco.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Compesa amplia parceria com a ASA para coleta de óleo de cozinha




No Dia Mundial da Água, companhia anuncia que aumentará de 12 para 26 lojas de atendimento ao cliente que contarão com pontos de entrega voluntária, no estado


Após oito anos de trabalho em conjunto, a Compesa e a ASA Indústria e Comércio renovam a parceria para ampliar o programa de coleta seletiva e reaproveitamento do óleo de cozinha utilizado. No Dia Mundial da Água, celebrado hoje (22), a companhia anunciou o aumento do número de lojas de atendimento ao cliente que contarão com postos de entrega voluntária de óleo, no ano de 2017. De 12 lojas, passará para 26 o total de unidades que disponibilizarão os coletores na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste. A Compesa é a maior parceira multiplicadora do programa Mundo Limpo Vida Melhor que, desde 2008, já atuou em 47 municípios de Pernambuco, promoveu a educação socioambiental em 350 escolas e reciclou 5,5 milhões de litros de óleo, o que representa uma proteção ambiental de 100 bilhões de litros de água.

A participação da Compesa no programa foi responsável por sensibilizar 10 mil clientes da empresa que colaboraram com o recolhimento de 20 mil litros de óleo de fritura, nos últimos oito anos. Hoje, a entrega do óleo pode ser feita em 12 lojas de atendimento: Prazeres, Jangadinha, Olinda, Boa Viagem, Dois Irmãos, Encruzilhada, Camaragibe, Tamandaré, Porto de Galinhas, Cabo, Caruaru e Gravatá. O objetivo da companhia é disponibilizar coletores em todas as lojas da RMR, além das unidades de Belo Jardim, Caruaru e Gravatá - tendo em vista, a maior capilaridade de coleta da ASA nessas regiões.

A população pode depositar o óleo usado armazenado em garrafas, nos postos de entrega, que recebem periodicamente a coleta da ASA Indústria. Todo o resíduo recebido é reaproveitado e incorporado, como matéria graxa, na fabricação de sabão em barra. Cada litro de óleo que deixa de ser dispensado diretamente no ralo ou no vaso sanitário, evita que até 20 mil litros de água sejam contaminados. O óleo de fritura leva 14 anos para ser totalmente absorvido pela natureza. Os dados são do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O impacto negativo do descarte inadequado do resíduo na rede coletora de esgoto também é uma das grandes preocupações da Compesa. Os diferentes materiais lançados nas redes são aglutinados com o óleo de fritura oxidado, formando blocos rígidos, de difícil remoção. "Do ponto de vista das redes coletoras que a Compesa opera, esse trabalho significa evitar o desgaste dos equipamentos nas estações de tratamento, das bombas da estações elevatórias e das tubulações por onde passa o esgotamento sanitário. O óleo prejudica a rede, criando crostas, entupindo as tubulações e provocando obstruções, extravasamentos e refluxo de esgoto para o interior das residências", pontua o diretor de Articulação e Meio Ambiente da Compesa, Aldo Santos. Além do mau cheiro, a interrupção da passagem do esgoto pode atrair pragas causadoras de doenças, como leptospirose, cólera e hepatites.

A Compesa também atua com a ASA na promoção de atividades e ações de educação socioambiental nas escolas e comunidades. Hoje, existem 500 pontos de entrega voluntária implantados em estabelecimentos de ensino e comerciais, organizações privadas e governamentais. "Essa é uma ação muito fácil de participar porque qualquer pessoa em casa, ao fazer uma fritura, pode guardar o óleo em um recipiente, como uma garrafa PET, e levar para os pontos de coleta. Assim, a água deixa de ser contaminada pela mudança de comportamento da população. Esse é o grande incentivo para que as pessoas continuem a participar, pois ainda há muito óleo indo para a rede coletora", informa Flávia Moura, gerente de Qualidade, Desenvolvimento e Responsabilidade Socioambiental da ASA.

O programa Mundo Limpo Vida Melhor destina recursos financeiros, proporcional ao volume de óleo coletado, para a Fundação Alice Figueira de apoio ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP).

 Fonte: Compesa

domingo, 19 de março de 2017

Guaiamum vendido só até o dia 30 de abril

Venda das fêmeas e filhotes já era proibida há oito anos. A partir do próximo mês, machos também
Venda das fêmeas e filhotes já era proibida há oito anos. A partir do próximo mês, machos tambémFoto: Leo Motta
A comercialização do guaiamum (Cardisoma Guanhumi), prato típico do litoral nordestino, está autorizada só até o próximo dia 30 de abril. A data-limite foi imposta pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, para estabelecimentos comerciais que declararam estoque junto ao Ibama.
 De acordo com o texto “serão avaliadas e recomendadas medidas de preservação das espécies, de mitigação de ameaças e de monitoramento, a serem regulamentadas pelos órgãos federais competentes”. Entretanto, não há um prazo final para que a captura dos guaiamuns na natureza possa voltar a ser realizada. Isso, no caso dos indivíduos machos adultos, já que há oito anos é proibida a captura de fêmeas e filhotes. 
“A situação é muito crítica no litoral nordestino. Não há como saber ou estipular quando um equilíbrio ambiental volte a acontecer, já que estamos falando de um animal que tem risco de extinção”, comenta o chefe de fiscalização do Ibama em Pernambuco, Amaro Fernandes. A portaria traz uma lista de animais marinhos ameaçados de extinção classificados na categoria Criticamente em Perigo e Em Perigo de interesse econômico. 

No Estado, a espécie mais comum no comércio é o guaiamum. Renato Lucena, diretor de compras do Grupo Ilha da Costa, que reúne restaurantes especializados no crustáceo no Recife, entende que o trabalho do Ibama é proteger a fauna e ressalta que lei deve ser, de fato, cumprida. “À medida que se permite a reprodução da espécie, teremos lá na frente mais guaiamuns para vender.”
Punição
Após a data-limite de comercialização, qualquer estabelecimento que insista em manter o crustáceo em cativeiro, ou até partes congeladas em câmaras frias, independentemente da declaração de estoque, receberá multa de R$ 5 mil por crustáceo. Se for pego vendendo, a multa será de R$ 10 mil por unidade, além de detenção de seis meses a um ano. A contribuição da sociedade é primordial. As denúncias podem ser feitas por meio da “linha verde” do Ibama, que é a 0800.61.8080.
Fonte: Folha de Pernambuco

sábado, 18 de março de 2017

Justiça determina restauração de sete casarões históricos do Bairro do Recife

 Alguns imóveis do Bairro do Recife têm alto risco de desabamento, como o localizado no número 118 da Rua do Apolo (Foto: Daniel Tavares/PCR/Divulgação)
Alguns imóveis do Bairro do Recife têm alto risco de desabamento, como o localizado no número 118 da Rua do Apolo (Foto: Daniel Tavares/PCR/Divulgação)
Alguns imóveis do Bairro do Recife têm alto risco de desabamento, como o localizado no número 118 da Rua do Apolo (Foto: Daniel Tavares/PCR/Divulgação)
Com a conservação considerada precária, sete imóveis do Bairro do Recife serão restaurados pelos proprietários devido a uma liminar obtida pela prefeitura do município, emitida para atender a uma Ação Civil Pública movida pela Procuradoria Geral do Município, que determina a reforma. A medida, divulgada nesta quinta (16) pela administração municipal, tem o objetivo de resgatar e proteger o patrimônio histórico-cultural do país, já que o local em que as casas estão é tombado em nível federal e integra a Zona Especial de Preservação Histórico Cultural.
Emitida pelo juiz federal Hélio Silvio Ourém Campos, da 6ª Vara de Pernambuco, a decisão se refere aos imóveis localizados nos números 137 e 169 da Rua da Moeda, 193 da Rua Vigário Tenório, 207 da Avenida Marquês de Olinda, 118 da Rua do Apolo e 164 da Rua do Bom Jesus. Nesses dois últimos casarões, o nível de risco de desabamento é considerado muito alto, segundo a Defesa Civil do Recife.
De acordo com o procurador-geral do município, Ricardo Correia, a execução do serviço deve ser imediata para evitar o risco de desabamento dos imóveis, uma vez que as providências mínimas de manutenção não vêm sendo adotadas.
Conforme a determinação, os proprietários dos referidos imóveis precisam apresentar, no prazo de 30 dias, os projetos de reforma junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Outros 43 imóveis do Bairro do Recife passam por análise pela Procuradoria Geral do Município, que estuda ajuizar novas ações por abandono de alguns casarões do local.
Fonte: G1

Três pessoas ficam feridas em acidente na BR-101 Norte


BR 101
BR 101Foto: Divulgação
Três pessoas ficaram feridas em um acidente entre um ônibus e um caro na manhã deste sábado (18), no quilômetro 49 da BR-101 Norte, no município de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a "colisão transversal" ocorreu no sentido Recife/Paulista, quando um Palio fazia o retorno na BR-101.

Três pessoas estavam no carro. Duas pessoas tiveram ferimentos leves e foram atendidas no local e liberadas. Um homem foi encaminhado para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, mas não corre risco de morte. A Polícia Rodoviária Federal foi acionada por volta das 8h.

Fonte: Folha de Pernambuco

terça-feira, 14 de março de 2017

Pátios de batalhões da PM acumulam carros parados no Grande Recife

Flagrante: carros que poderiam ser utilizados para rondas policiais estão parados no pátio do 17º BPM (Foto: Wagner Sarmento/TV Globo)
Dezenas de carros da Polícia Militar estão parados nas unidades do Grande Recife desde dezembro de 2016, quando os PMs deixaram de cumprir o Programa de Jornadas Extras (PJEs). A reportagem da TV Globo fez um giro de dois dias, em diferentes horários, em quatro batalhões da Região Metropolitana, e encontrou mais de 60 veículos estacionados. A denúncia foi veiculada no NETV 1ª Edição desta terça-feira (14). (Veja vídeo acima)
De acordo com informações de policiais militares, também há viaturas que precisam de manutenção. A subutilização dos carros da PM ocorre num momento de aumento da violência no Estado. Antes da operação padrão, esses veículos eram usados em rondas.
Num período de dois meses, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, 951 pessoas foram assassinadas. Esse dado representa um aumento de 25% em relação aos meses de dezembro de 2015 e janeiro do último ano, quando 704 pessoas foram mortas. As estatísticas são da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE). Os dados de fevereiro só devem ser divulgados na quarta (15). O Pacto Pela Vida, criado há dez anos pelo então governador Eduardo Campos, previa uma redução anual de 12% no número de homicídios.
O subcomandante geral da PM, coronel André Cavalcante, reconheceu que há carros parados nos pátios, mas atribuiu ao "rodízio operacional". "O PJEs é uma suplementação desse policiamento, que está sendo feito normalmente", apontou o coronel. Apesar disso, ele reconheceu que, com o aumento concedido ao PJEs, mais carros podem ir para as ruas ao passo que mais policiais voltem a aderir ao programa.
Responsável por cobrir uma área que envolve seis municípios – Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Itamaracá e Araçoiaba – e quase 600 mil habitantes, o 17º Batalhão estava com mais de 20 viaturas sem uso, paradas, na manhã da segunda-feira (13). Há carros de diferentes modelos, alguns adesivados como sendo da Patrulha do Bairro, e outros apresentando avarias visíveis na lataria.
O cenário é o mesmo no 1º Batalhão da Polícia Militar, que fica em Olinda e dá conta de uma população de 400 mil pessoas. Foram cerca de 10 viaturas flagradas num pátio nos fundos da unidade. Outros 20 carros de polícia se encontram parados no estacionamento do 12º Batalhão, na Várzea, Zona Oeste do Recife. A unidade abrange 23 bairros.
“A segurança aqui está menor. A gente queria que tivesse mais viatura nas ruas, para a gente ficar mais seguro”, disse a dona de casa Luzinete Andrade, que mora bem perto do 12º BPM.
Na sexta-feira (10), a equipe da TV Globo esteve no 11º Batalhão da PM, em Apipucos, na Zona Norte do Recife, em dois horários diferentes. Em ambas as vezes, encontrou as mesmas viaturas paradas no estacionamento. A responsabilidade territorial do 11º BPM é de cerca de 30 bairros da capital pernambucana, onde vivem mais de 250 mil pessoas. No início da manhã de domingo (12), um homem foi perseguido e morto no Parnamirim, área do batalhão. O homicídio foi registrado numa área com muitos bares e restaurantes e assustou moradores.
Os policiais militares deixaram de fazer os plantões extras em dezembro, durante os protestos realizados pela categoria na negociação salarial com o Governo do Estado. Eles recebiam gratificações para trabalhar nos dias de folga.
Fonte: G1 PE

segunda-feira, 13 de março de 2017

PM prende três suspeitos de assalto a prédio anexo da Prefeitura de Itapissuma, no Grande Recife


Policiais militares prenderam três homens suspeitos de invadirem um prédio anexo à Prefeitura de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife. Com o trio, foi apreendido um revólver calibre 38 com seis munições intactas, além de uma pistola, dez celulares, dois relógios e um notebook. A prisão ocorreu na noite da sexta-feira (10), mas foi divulgada pela PM neste sábado (11).
A interceptação dos suspeitos aconteceu no bairro de Cruz de Rebouças, após a PM ter registrado a ocorrência. O grupo estava em um carro quando foi alcançado pelos policiais militares. Dois suspeitos conseguiram fugir no momento da prisão e ainda permanecem foragidos.
Os três presos foram encaminhados à Delegacia de Paulista, também no Grande Recife. O G1 entrou em contato com a unidade, mas não obteve resposta sobre o encaminhamento do trio.
Fonte: G1 PE

domingo, 12 de março de 2017

Com diminuição de leitos municipais, maternidades sofrem com superlotação no Grande Recife


Das 14 cidades da Região Metropolitana, oito fecharam maternidades nos últimos anos. Os municípios de Igarassu, Paulista, Itamaracá, Itapissuma, Araçoiaba, Camaragibe e Moreno suspenderam o serviço de obstetrícia nas unidades de saúde locais. Em Olinda, a Maternidade Brites de Albuquerque fechou para reforma e ampliação há quatro anos e nunca mais reabriu. O impacto pode ser sentido: as maternidades de alto risco sofrem com a superlotação e acabam atendendo casos que deveriam ser resolvidos pela rede municipal de saúde. (Veja vídeo acima)
É o caso do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), na Encruzilhada, no Recife. Quando a reportagem da TV Globo esteve no local, na segunda-feira (6), o setor de pré-parto, com capacidade para oito pacientes, contava com 32, um número quatro vezes maior. Grávidas aguardavam atendimento em cadeiras plásticas, macas se amontoavam no corredor e mulheres que acabaram de dar à luz eram obrigadas a se recuperar da cirurgia em poltronas, por falta de leitos.
A agricultora Maria das Neves da Silva saiu do município de Machados, no Agreste, a 106 quilômetros do Recife, para esperar o parto numa cadeira desconfortável. “Incomoda, né? Queria estar deitada. É melhor que ficar sentada”, diz.
Ao lado dela, a auxiliar de serviços gerais Ana Paula Santos, que já havia sido operada e há mais de um dia aguardava alojamento para se recuperar da cesariana e da laqueadura que fez. “É muito desconfortável. A gente quer ficar à vontade na cama, mas não pode. É uma situação difícil porque o ferimento sangra, dói”, reclama.
A lotação é tanta que duas salas de parto foram improvisadas como alojamento para mães e filhos recém-nascidos. As duas Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs), que deveriam ter 15 bebês, estavam com 27. As incubadoras, coladas umas às outras, contrariavam recomendação do Ministério da Saúde que preconiza um metro de distância entre leitos. A realidade tem se repetido há três meses, quando o número de partos voltou a crescer em Pernambuco, após ter registrado uma queda de 25% no ano passado, devido ao temor dos casos de microcefalia.
Os casos de alto risco respondem a 20% do total de nascimentos, mas as maternidades estaduais fazem atualmente 60% dos partos, entre outras razões, por conta do fechamento do serviço de obstetrícia nos municípios. A dona de casa Adriele Patrício, por exemplo, chegou a procurar a Unidade Hospitalar de Igarassu, mas recebeu a informação de que não havia obstetra por lá. Acabou dando à luz no Cisam.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Igarassu informou que a maternidade foi fechada em 2012 “através de uma pactuação tripartite”, mas que está buscando retomar o serviço por meio de uma proposta de parto humanizado. Não deu prazo, porém, para voltar a oferecer obstetrícia para as grávidas da cidade.
Em Olinda, a Maternidade Brites de Albuquerque fechou as portas em 2013 para reforma e ampliação. A obra, de acordo com placa afixada no local, foi orçada em cerca de R$ 8 milhões e deveria durar um ano. Quatro anos depois, a unidade de saúde segue inacabada, fechada e cercada por tapumes. O mato alto toma conta e a parte que seria ampliada está longe de ser concluída.
O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), nos Coelhos, área central do Recife, reduziu sua capacidade de atendimento em obstetrícia ao fechar 16 leitos para recém-nascidos. A assessoria de imprensa alegou, em nota, que “atravessa uma grave crise financeira” e que, por isso, fechou os leitos de retaguarda do Hospital Vitória Régia, em Casa Forte, o que forçou uma reorganização do espaço do Imip.
A respeito do fechamento das maternidades municipais, o Ministério da Saúde afirmou, em nota, que o SUS é descentralizado, “sendo o gestor responsável por definir como será a oferta assistencial de acordo com os parâmetros e as necessidades de saúde da sua população”.
Fonte: G1 PE

terça-feira, 7 de março de 2017

Concurso público da Educação de Paulista terá novas provas

A Secretaria de Educação do Paulista decidiu cancelar nesta segunda-feira (06.03) as provas objetivas e de títulos do concurso público para o preenchimento de vagas no setor. A decisão engloba os cargos de professor (Brailista, ciências, educação física, geografia, história, Libras, língua inglesa e portuguesa, matemática, Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental). Os resultados obtidos pelos candidatos às funções de intérprete de Libras e nutricionista estão mantidos – uma vez que não foram constatadas irregularidades durante a realização do certame.

A Educação municipal também determinou que num prazo de 30 dias irá propor junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) o novo calendário de atividades a serem realizadas. A Contemax – empresa responsável pela realização das provas – também participará do processo de definição do cronograma. Em função disso, a nova data das provas ainda não está marcada. A Contemax, por sua vez, assegurou ao Ministério Público arcar com todos os ônus decorrentes da realização do novo certame.

A medida adotada pela Secretaria de Educação está embasada nas recomendações da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania, que opinava pelo cancelamento das provas face às inúmeras denúncias formalizadas por candidatos junto ao órgão ao longo do processo.

O concurso público em questão previa o preenchimento de 353 vagas na da Secretaria de Educação do Paulista. As provas foram realizadas no dia 29 de maio de 2016. As oportunidades disponibilizadas foram para os cargos de professor (diversas modalidades), nutricionista escolar e intérprete de Libras.

Leia mais:

Secretaria de educação de Paulista suspende concurso público
Fonte: Blog Informe-PE

sábado, 4 de março de 2017

Olinda vai guardar por 90 dias documentos perdidos durante o carnaval


As pessoas que perderam documentos durante o carnaval em Olinda tem um prazo de 90 dias para fazer o resgate dos mesmos no serviço de Achados e Perdidos da cidade. Após esse prazo, toda a documentação vai ser encaminhada para a sede dos Correios, na região central do Recife. Já foram entregues 623 documentos, desde a quarta-feira (1º).
Há cerca de dois mil documentos em poder da Prefeitura de Olinda, entre eles a identidade de um turista chileno e um passaporte dos Estados Unidos.
A lista com a relação dos nomes das pessoas cujos documentos foram encaminhados para o serviço pode ser consultada pela internet. Caso esteja, a pessoa precisa apenas seguir até a sede da Guarda Municipal, na Secretaria de Segurança Urbana de Olinda, localizada na Avenida Santos Dumont, nº 177, no Varadouro.
Não é preciso levar o boletim de ocorrência, mas é recomendado no caso de precisar provar que perdeu o documento ou foi furtado durante a folia.

Recife

Até a terça-feira (28), pelo menos 300 itens tinham sido levados para o estande montado na central de serviços localizado nas proximidades da Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, no Centro da cidade.
Os itens ficam à disposição do público na sede da pasta, no sétimo andar do prédio da prefeitura, no Cais do Apolo, até a terça-feira (7). Depois disso, tudo seguirá para a Agência Central dos Correios, na Avenida Guararapes, no Centro.
Para tirar dúvidas, o interessado deve entrar em contato com a Secretaria de Turismo do Recife. O telefone é o (81) 3355-8792.
Fonte: G1 PE

quinta-feira, 2 de março de 2017

Violência em Abreu e Lima


Impressionou-me a notícia de uma mulher morta porque reclamou de um homem que se drogava em frente à residência dela, no município de Abreu e Lima, Grande Recife. Aonde vamos parar? Com o desemprego em alta, tornou-se comum ver moradores de rua em todo lugar, muitos deles usuários de drogas.

Por Gerson Mendes

quarta-feira, 1 de março de 2017

Mestres de maracatu mostram inspiração durante encontro em Olinda

Olinda recebe encontro de grupos de maracatu rural criado por Mestre Salustiano
A beleza e a força da tradição não estavam apenas nas cores do caboclo de lança e dos componentes dos maracatus de baque solto. Os versos dos mestres ditaram o ritmo das apresentações e despertaram o público para essa manifestação cultural de Pernambuco. Ao longo do 27º encontro estadual, eles cantavam as suas inspirações. Da história do maracatu rural aos problemas do dia a dia, eles comandaram o carnaval, nesta segunda-feira (27), na Cidade Tabajara, em Olinda, no Grande Recife. (Veja vídeo acima)
Para o mestre Barrachinha, do Maracatu Estrela de Ouro, de Buenos Aires, cidade na Zona da Mata Norte de Pernambuco, a arte de cantar não se ensina e nem se aprende. É ofertada. "Você nasce com esse dom. Está no sangue, corre nas nossas veias essa cultura", afirmou.
Caboclocos de lança de maracatu mostraram as cores e a tradição da cultura pernambucana (Foto: Rafael Medeiros/G1PE)Caboclocos de lança de maracatu mostraram as cores e a tradição da cultura pernambucana (Foto: Rafael Medeiros/G1PE)
Caboclocos de lança de maracatu mostraram as cores e a tradição da cultura pernambucana (Foto: Rafael Medeiros/G1PE)
Ele disse que o conto pode ser de protesto e até inspirado na cena mais simples vista na lavoura. "Eu fico de olho. Fico observando a vida e buscando inspiração, mas uso esse espaço para falar da vida sofrida e dos problemas que vivemos".
Aos 63 anos, o mestre Luiz Miguel, do Maracatu Águia de Ouro, de Igarassu, no Grande Recife, declarou que sente a mesma sensação todas as vezes em que se apresenta. "Tenho 33 anos nesse caminhar. Lembro a primeira vez que eu vi. Gostei, comecei a fazer e depois fui encontrando mestres antigos que me ajudaram. Minha maior inspiração é agradar o povo que vem ver. Canto a história do meu maracatu", comentou, com um sorriso tímido no rosto.
Mestre Luiz Miguel é do Maracatu Águia de Ouro, de Igarassu, no Grande Recife (Foto: Thays Estarque/G1)Mestre Luiz Miguel é do Maracatu Águia de Ouro, de Igarassu, no Grande Recife (Foto: Thays Estarque/G1)
Mestre Luiz Miguel é do Maracatu Águia de Ouro, de Igarassu, no Grande Recife (Foto: Thays Estarque/G1)
Cada mestre tem seu jeito e se apresenta de uma forma. Aos 26 anos, o jovem mestre Gil, do Maracatu Águia Misteriosa, de Nazaré da Mata, na Zona da Mata, se balança todo. Técnica que encontrou para fazer a voz tremer mais e ecoar pela arena.
"A gente já nasce com essa vontade e, desde cedo, observa a velha guarda. Ela que nos instiga a seguir os seus passos. Isso é muito importante porque as pessoas envelhecem, mas a tradição não pode morrer", ressaltou.
Em uma mão, a bengala, usada para comandar os passos do maracatu. Na outra, o apito que dita o ritmo. "Mas é na voz e na força que a gente carrega que fazemos o componentes e o povo sentir o poder dessa tradição", explicou o mestre Ivanildo Ferreira, do Maracatu Leão de Ouro, de Nazaré da Mata, ao emendar um verso: "É para vocês que eu trouxe a minha brincadeira".
Fonte: G1 PE