O preço alto para uma viagem desconfortável, em ônibus superlotados e sem ar condicionado é motivo de muitas reclamações dos 13% dos usuários da Região Metropolitana que utilizam a tarifa B, que custa R$ 3,85. Entre eles estão os usuários do bairro de Rio Doce, RD em Olinda, que há vários anos questionam a tarifa.

Agora, os usuários da tarifa B preparam um abaixo-assinado, que será levado ao Grande Recife Consórcio de Transportes e à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A meta é conseguir 15 mil assinaturas.

Um dos principais alvos do questionamento da tarifa B está no bairro de Rio Doce. Os usuários reclamam, por exemplo, da linha 1966 (Rio Doce/Circular), que faz todo o percurso em apenas 15 minutos. O itinerário compreende apenas quatro ruas, mas, segundo os moradores, é fundamental para a mobilidade dentro do bairro.

Os moradores reclamam do fato de usuários que utilizam a linha Rio Doce/Circular por pequenas distâncias e pagam R$ 3,85, enquanto há usuários do SEI que saem de Jaboatão dos Guararapes e de São Lourenço da Mata e pagam tarifa A (R$ 2,80).

Itinerários com até 32 quilômetros (ida e volta) têm o anel A. Os com maior extensão, a tarifa B, caso de linhas que partem de Rio Doce para o Centro do Recife. Porém, como são a porta de entrada da integração, linhas que apenas alimentam o terminal também acabam sujeitas à tarifa B.

Fonte: Blog Olinda Hoje