METRO NORTE

Este canal de noticias foi criado pelo prof Fernando Melo com o objetivo de divulgar informação da Região Metropolitana Norte do Recife, publicada nos diversos meios de comunicação de Pernambuco.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Ex-cozinheiro de penitenciária é morto a tiros em Itamaracá


Reprodução/TV Jornal
Um homem de 29 anos foi assassinado a tiros, nesse sábado (28), em Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco. De acordo com familiares, Carlos José da Silva era ex-cozinheiro da Penitenciária Agroindustrial São João e foi morto quando saía da unidade prisional.

Ainda conforme parentes, o homem já havia cumprido pena de seis meses por tráfico de drogas e foi na unidade prisional visitar amigos. Carlos já estava trabalhando.

Investigação
O corpo foi recolhido e encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife. Ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime.

sábado, 28 de julho de 2018

Comunidade está se mobilizando pela UPA de Rio Doce


O jornalista que assina esse texto prestou depoimento, em setembro de 2014, na 4ª Promotoria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE/Olinda), à promotora de Justiça Ana Sampaio Carvalho, a respeito da denúncia postada em mídias sociais e jornais locais sobre o atraso da obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA – RIO DOCE), que perdurou por dois anos e sete meses abandonada, após Decreto nº 38.151/2012, sancionado pelo ex-governador Eduardo Campos (falecido), com Ordem de Serviço, e só iniciada em 23 de janeiro de 2015, com promessa de entrega a população em 10 meses.

A implantação da UPA de Rio Doce está enredada em mistérios e mentiras. A situação ficou ainda mais emaranhada quando a promotora de Justiça afirmou ao jornalista que o terreno onde está foi construída a unidade, segundo informações da própria Prefeitura de Olinda, foi uma doação do Governo do Estado. Uma historinha muito mal contada.

Em maio de 2012, o então governador Eduardo Campos assinou decreto desapropriando a área e com Ordem de Serviço. Se o terreno era do Estado por que o Governador iria comprá-lo (desapropriá-lo) e depois doá-lo, quando o prefeito Renildo Calheiros já tinha editado o decreto municipal 344/2011, de 14 de dezembro de 2011 comprando a mesma área e o revogou? Mas, ninguém sabe e ninguém viu.

Pelo que se conhece nos meios jurídicos não se revoga decreto de boca. Decreto se revoga com outro decreto anulando o primeiro. Não aparece em lugar nenhum essa revogação e, com certeza, enganaram (fizeram de besta), a Promotoria de Olinda. O que o povo quer é uma decisão firme das autoridades.

Faltam informações sobre a obra até no Portal da Transparência do município, onde deveriam constar todos os dados considerados obrigatórios pela Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.527/2011). O prefeito atrasou a obra em dois anos e sete meses e esse dinheiro carimbado estava na conta de quem?

Depois da denúncia e da abertura de investigação por parte do MPF, o gestor municipal correu para assinar uma nova Ordem de Serviço, em 22 de janeiro de 2015, dando início à construção. Por outro lado, a Secretaria de Saúde do município publicou no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Pernambuco (Ano VI – nº 1.218 – Amupe), em 02 de dezembro de 2014, e o Extrato de Contrato nº 258/2014 apresentando a empresa ganhadora da licitação, com início da obra em 27 de novembro de 2014, com prazo de entrega em dez meses. As publicações foram assinadas pela secretária de Saúde, Tereza Adriana Miranda de Almeida. (Duas manobras para encobrir a safadeza)

Como perguntar não ofende: que rolo foi esse? O caso fantasioso é de cassação de mandato, enquadrando o responsável na Lei de Responsabilidade Fiscal. O MPF já abriu um processo extrajudicial, em Brasília. Mas nada aconteceu com o ex-Prefeito mentiroso, zombeteiro e irresponsável. O Estádio de Futebol em Rio Doce talvez inaugurado em 2016 inacabado em ano de eleição; a requalificação da Vila Olímpica com 19 meses de paralisação por falta de dinheiro.

A UPA de Rio Doce só foi iniciada depois da denúncia de que o prefeito engavetou a verba federal por dois anos e sete meses (2 anos e 7 meses), Começou em janeiro de 2015 com entrega em 10 meses. Outro escárnio contra os olindenses. Quem apoiava essa esculhambação é por que não queria perder a “boquinha”. Secretários em Olinda são uns Gaspazinhos.

UPA DE RIO DOCE – A Ouvidoria do MPPE levou quase 3 anos para descobrir que o dinheiro era verba federal de R$ 1.818,587,00 – como mostra o decreto nº 38.151, de 04/05/2012, com Ordem de Serviço assinada pelo falecido governador Eduardo Campos, e se disse incompetente para abrir uma ação civil/criminal, pois a competência é do Ministério Público Federal.

E a promotora do caso, descobriu depois de engavetado a denúncia que a sua Instituição (MPPE/OLINDA) não tinha competência para abrir diligências ou investigação, pois a verba é de autoria Federal… muita sapiência para uma Promotoria, essa descoberta. Sabemos que existem vários procedimentos que dependem do fornecimento de informações do poder público municipal, sendo que este, não tem respondido aos questionamentos do MPPE, adiando a apuração. Será que o artigo 10 da Lei da Ação Civil Pública versando que “constitui crime a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público” não está sendo observado?

O que houve na realidade foi a protelação para a construção da obra e provavelmente desvio da verba Federal para outros propósitos, e a licitação foi direcionada para a empresa ganhadora do convite...

Vejamos o que aconteceu: quando tomou conhecimento de que estava sendo alvo de investigação pelo Ministério Público Federal, Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), Procuradoria Geral da República (PGR) e Ministério da Saúde (MS), por ato de improbidade administrativa, podendo responder por prevaricação, crime de responsabilidade (artigo 1, inciso I, do decreto-lei 201/67) e ainda ter que ressarcir os cofres públicos e pagar multas.Também sujeito à suspensão dos direitos políticos por não ter colocado em prática o decreto 38.151/2012 com ordem de serviço, assinado pelo então governador Eduardo Campos, em 04 de maio de 2012, para a implantação da UPA de Rio Doce ao custo de R$ 1.818,587,00 e, ainda, escondeu dos olindenses que ele próprio sancionou decreto 344/2011, desapropriando o mesmo terreno com recursos da prefeitura municipal.

Quando tomou conhecimento da abertura do inquérito civil para apurar os fatos, correu junto com seus assessores e um grupo de vereadores cooptados (os mesmos das famosas e famigeradas faixas penduradas nos postes da cidade) e no dia 22 de janeiro de 2015, armou uma tenda e assinou uma ordem de serviço para dar início à construção da UPA. Só que esqueceu as placas colocadas na área, aonde afirmava que a obra tinha iniciado em 27 de novembro de 2014.

O atual prefeito Lupércio Nascimento, conhecido como “Menino de Recado” do ex Renildo Calheiros até o momento não fez nenhum ato para inaugurar ou proteger a UPA de RIO DOCE abandonado há 3 anos e se deteriorando e servindo o local para meliantes, noiados e motel a céu aberto. Novamente chamamos a atenção do MPF, PGR e outros órgãos assemelhados de fiscalização. Que Brasil queremos para o futuro. Políticos corruptos, assumindo gabinetes, secretárias, autarquias de segundo escalões e longe da visão dos eleitores e o povo morrendo por falta de assistência médica. Isso é uma vergonha.

Manoel Larré - Jornalista

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Forte Orange é reaberto ao público em Itamaracá, no Grande Recife


As ruínas do portal são do tempo em que os holandeses tomaram conta do Forte Orange, em Itamaracá, no Grande Recife (Foto: Mônica Silveira/TV Globo)

O Forte Orange, na ilha de Itamaracá, no Grande Recife, foi reaberto ao público nesta sexta-feira (27) e conta com programação cultural com rodas de coco e maracatu. A cerimônia oficial de inauguração, no entanto, acontece apenas na quinta-feira (2). (Veja vídeo acima)

O local está aberto para visitação diariamente, das 9h às 17h. Até o momento, não está sendo cobrado ingresso para ter acesso ao ponto turístico.

Entre as novidades para a inauguração está uma área de exposição com materiais que foram encontrados durante as escavações da obra. Também existem áreas reservadas para artesanato e doces tradicionais dos moradores da ilha.

Outro novo espaço de visitação são as ruínas do portal, pedaços de antigas paredes do período em que o forte estava sob o domínio de holandeses. Há, ainda, outra sala com esculturas de Zé Amaro, falecido morador da ilha conhecido como "o guardião do forte".

Na quinta (2), a cerimônia oficial de inauguração vai contar com representantes do Iphan, do consulado da Holanda, do governo do estado, da prefeitura de Itamaracá e da Secretaria de Patrimônio da União.

A partir da reinauguração, a prefeitura da ilha assume a gestão do forte, que antes estava sob responsabilidade do Iphan. Entre os planos da gestão municipal para o ponto turístico está a implantação de um café no local.

A fortificação foi construída em 1631, pertence à União e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1938.

Fonte: G1 PE

ATRASO EM OBRA FAZ PONTE VIRAR PESADELO PARA MORADORES DE OLINDA


A obra de alargamento da ponte que passa sobre o Canal da Malária, na Avenida Pan Nordestina, Vila Popular, em Olinda, parece em total abandono. O serviço foi anunciado em agosto de 2017 e tinha previsão de entrega em sete meses. Quem precisa atravessar a ponte sofre com o atraso.

“A gente precisa passar pelo cantinho, correndo risco de cair e sofrer acidente”, comentou a dona de casa Alda Valéria. Por conta da obra, a pista precisou ser estreitada, causando transtornos também para os motoristas. “O engarrafamento aqui pela manhã é enorme e faz muito tempo que está assim”, disse o taxista Wellington Pedrosa.

O que diz a Secretaria de Cidades?
Em nota, a Secretaria das Cidades informou que está concluindo o processo de rescisão contratual com o consórcio responsável. Em sequência, será aberta uma nova licitação. A previsão de conclusão ficou para o segundo semestre desse ano.

Fonte: TV Jornal

quinta-feira, 26 de julho de 2018

MPF pede investigação de prefeito de Itamaracá por suposta utilização de recursos da educação


Sem alarde, o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco pediu a abertura de uma investigação do atual prefeito da Ilha de Itamaracá, Mosar Tato, por “possíveis atos de improbidade concernentes a supostas irregularidades referente a possível aplicação indevida de recursos do FUNDEB, por parte da Prefeitura Municipal de Ilha de Itamaracá/PE, no pagamento de serviços de limpeza urbana”.

O prefeito é genro do deputado Guilherme Uchôa, falecido este mês, após ser presidente da Assembleia por seis mandatos.

Segundo os documentos do processo, é investigada “possível aplicação indevida de recursos do FUNDEB, por parte da Prefeitura Municipal de Ilha de Itamaracá/PE, no pagamento de serviços de limpeza urbana (Empenho 0000044/2017), de montante equivalente à R$140.9472,43 (cento e quarenta mil, novecentos e setenta e dois reais e quarenta e três centavos)”.

O questionamento do MPF é o suposto uso de recursos da educação (Fundeb) para supostamente pagar o serviço de limpeza urbana.

O procurador Rodrigo Tenório, em despacho de 21 de junho, pediu a abertura da investigação na segunda instância, por Mosar Tato ser prefeito, tendo foro privilegiado por atos praticados no exercício do cargo.

“Em consulta ao sítio do TSE, vimos que foi eleito em 2016 o Sr. Mosar de Melo Barbosa Filho. Destarte, tratando-se de investigação que envolve o atual prefeito acerca de supostas irregularidades cometidas no exercício do cargo e em razão de suas atribuições, passíveis de enquadramento no art. 1º, incisos II e III do DL 201/67, faz-se necessário, em razão do privilégio de foro, declinar o feito ao órgão competente”, decidiu o procurador do MPF.

Com a decisão, segundo o despacho do MPF, será aberta uma investigação criminal na Procuradoria Regional da República em Recife, que cuida dos casos de foro privilegiado dos prefeitos no TRF5.

“Não é dado a este órgão ministerial investigar supostas condutas criminosas de atuais prefeitos, os quais ostentam foro por prerrogativa de função. A atribuição para a persecução penal é da PRR da 5ª Região”, informa o procurador do MPF, sobre a ida para a segunda instância.

Fonte: Blog de Jamildo

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Pedagoga do Tribunal de Justiça faz palestra em Paulista sobre adoção


O Grupo de Apoio à Adoção do Paulista (GAAP) promove um encontro para pais adotivos, pretendentes e o público interessado na temática. A pedagoga da Vara da Infância e Juventude de Olinda do Tribunal de Justiça, Alexsandra Rabelo, falará sobre família solidária e busca ativa – dois mecanismos legais aplicados pela Justiça na concretização de adoções. O encontro ocorrerá neste sábado (28.07), das 15h às 17h, no auditório do Ministério Público de Pernambuco, na Avenida Senador Salgado Filho, s/n, Centro, Paulista. O acesso é gratuito. Outras informações pelo fone: 9.8166.0691.

DESTRUIÇÃO DO VERDE EM ITAMARACÁ


Esta nascente de água numa pequena área verde localizada no Bairro do Forte Orange, em Itamaracá, está ameaçada de desaparecer por conta da destruição ambiental. A cada dia a cobertura vegetal que protege a nascente diminui, por conta dos desmatamentos causado pelas construções irregulares que estão avançando.
Segundo moradores da localidade, a bica do forte como é conhecida na ilha vem perdendo o volume de água, por conta desses desmatamentos e o acumulo de lixo no entorno da nascente.
A Ilha de Itamaracá precisa criar politicas de proteção as áreas verdes do município, garantindo a preservação desses locais. 
Fernando Melo - Professor e Ambientalista

Falta de conservação da PE-15 é alvo de queixas de motoristas e pedestres



Matagal toma conta dos canteiros na rodovia, dificultando a visão dos motoristas e pedestresFoto: Arthur Mota

Um dos corredores viários mais importantes da Região Metropolitana do Recife (RMR), a PE-15 é alvo de queixas de motoristas, pedestres e moradores que passam pelo local. Eles reclamam da falta de conservação, manutenção e segurança. No trecho próximo ao Hospital Central do Paulista, a reportagem da Folha de Pernambuco constatou que o matagal no acostamento impede a visibilidade de motoristas e pedestres, aumentando o risco de acidentes. Os buracos na pista também dificultam o tráfego na área. A via, de aproximadamente 12,7 quilômetros de extensão e seis faixas de circulação de veículos - sendo duas delas exclusivas para o transporte público -, liga as cidades do Litoral Norte de Pernambuco à Capital do Estado.
“Aqui sempre teve esses problemas de mato. Não conseguimos ver os carros que vêm e fica perigoso para atravessar a pista. Para quem é de idade feito eu, é ainda pior”, criticou a aposentada Josefa Lima. A queixa é compartilhada por Silvânia Mendes. Ela afirma que pedestres precisam arriscar a vida para chegar ao outro lado da PE-15 em alguns trechos. “Tem partes que a gente não consegue ver nem os carros na pista. Corremos o risco até de sermos abordados por ladrões. A gente tenta atravessar perto da estação de BRT e fica colocando a mão para pedir para passar. Realmente está muito difícil”, lamentou.
Para tentar estancar os problemas, a rodovia deverá passar por reparos a partir de agosto. A previsão é do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Transportes (Setra), responsável pelas rodoviasestaduais. De acordo com o órgão, serão realizados serviços de tapa-buraco e limpeza dos acostamentos com máquinas. 
Os reparos fazem parte do pacote de manutenção de rodovias estaduais, que prevê a conservação periódica dos distritos rodoviários, por meio de licitações públicas. A PE-15 faz parte do 1º Distrito Rodoviário de Pernambuco, que engloba 25 rodovias estaduais de 13 cidades da Região Metropolitana do Recife - Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, Goiana, Igarassu, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata - e Itambé, na Zona da Mata Norte, e o trecho da rodovia federal BR-101 nessa região.
As cifras destinadas aos reparos da PE-15 fazem parte desse contrato de conservação. Conforme publicado na edição de 28 de junho de 2018 do Diário Oficial de Pernambuco, foram licitados R$ 390 mil para a manutenção e conservação das rodovias sob jurisdição do 1º Distrito Rodoviário. As demandas seguem um cronograma que prevê os serviços na PE-15 para agosto, mas reparos considerados emergenciais podem furar a fila, se necessário.

sábado, 21 de julho de 2018

POLÍCIA FECHA PONTO DE VENDA DE DROGAS EM ITAPISSUMA


A Polícia Militar apreendeu na madrugada desta quinta-feira (19) dinheiro, armas e drogas em uma residência em Itapissuma, no Grande Recife. Os objetos estavam em um local apontado como um ponto de venda de drogas. Policiais da Radiopatrulha foram até o lugar indicado e encontraram os objetos. Ninguém foi preso.

Apreensão
No local, foram achados R$ 527 em espécie, além de quatro aparelhos celulares e uma balança de precisão. Um revólver calibre 32 foi encontrado. Na residência também havia 60 pedras de crack, 23 trouxas de maconha e aproximadamente 17 gramas de substância análoga à cocaína. Uma pedra de crack de 88g também foi apreendida.

O dono da casa não foi localizado. O material foi encaminhado à 28ª Delegacia de Polícia para que fossem tomadas as medidas apropriadas.


Do JC Online

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Atraso em obra faz ponte virar pesadelo para moradores de Olinda


Reprodução/TV Jornal
A obra de alargamento da ponte que passa sobre o Canal da Malária, na Avenida Pan Nordestina, Vila Popular, em Olinda, parece em total abandono. O serviço foi anunciado em agosto de 2017 e tinha previsão de entrega em sete meses. Quem precisa atravessar a ponte sofre com o atraso.

“A gente precisa passar pelo cantinho, correndo risco de cair e sofrer acidente”, comentou a dona de casa Alda Valéria. Por conta da obra, a pista precisou ser estreitada, causando transtornos também para os motoristas. “O engarrafamento aqui pela manhã é enorme e faz muito tempo que está assim”, disse o taxista Wellington Pedrosa.

O que diz a Secretaria de Cidades?
Em nota, a Secretaria das Cidades informou que está concluindo o processo de rescisão contratual com o consórcio responsável. Em sequência, será aberta uma nova licitação. A previsão de conclusão ficou para o segundo semestre desse ano.

Fonte: TV Jornal

terça-feira, 17 de julho de 2018

CEMITÉRIO MUNICIPAL DE ABREU E LIMA É NOVAMENTE ALVO DE DENÚNCIAS


Segundo denúncias de um de nossos leitores funcionários que realizam a manutenção do Cemitério Municipal Santo Antônio em Abreu e Lima estão expondo todo lixo e resto de catacumba em plena rua a céu aberto, prejudicando toda população naquela mediação. 

O problema ocorre na Rua da Alegria, bairro Jardins Caetés (Caetés Velho), rua paralela ao cemitério. Este lixo permanece durante semanas obstruindo canaletas e o trânsito de pedestre e automóveis... Já foram realizadas algumas reclamações no órgão responsável, porém nenhuma atitude foi feita.

Não é de hoje que o cemitério municipal de Abreu e lima vem recebendo denúncias dos moradores, nos anos de 2011 e 2013 o nosso portal relatou problemas referentes ao abandono e falta de manutenção do mesmo.

Fonte: Portal Abreu e Lima em destaque

Três ficam feridos após tentativa de assalto a ônibus em Olinda


Ônibus foi alvo de assaltantes quando passava pela Avenida II Perimetral, em Olinda, nesta terça-feira (17) (Foto: Thiago Guimarães/TV Globo)

Três pessoas ficaram feridas após uma investida criminosa a um ônibus na Avenida II Perimetral, em Olinda, nesta terça-feira (17). Segundo a Polícia Militar, dois dos feridos são suspeitos de tentarem assaltar o coletivo e foram presos. A terceira pessoa, que não foi identificada, era passageira do coletivo.

O motorista do ônibus, que preferiu não gravar entrevista, relatou que dois homens pagaram a passagem e entraram como passageiros. Na altura do antigo Lixão de Aguazinha, a dupla anunciou o assalto. Eles estariam acabando de recolher os pertences, quando um dos passageiros reagiu atirando contra a dupla.

A investida aconteceu por volta das 10h. Um dos suspeitos tentou fugir e foi detido pela população até a chegada dos policiais militares do 1º Batalhão. Os PMs levaram o suspeito e o passageiro para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Tabajara, em Olinda.

O outro suspeito, que conseguiu fugir e foi buscar ajuda na mesma unidade médica, foi reconhecido e também recebeu voz de prisão, segundo a polícia. Todos estão bem e os dois acusados serão levados para a Central de Plantões.

Fonte: G1 PE

Moradores denunciam esgoto a céu aberto em frente de escola em Olinda


Reprodução/TV Jornal
Os moradores do bairro de Sítio Novo, em Olinda, denunciam um esgoto a céu aberto em frente a uma escola municipal. Segundo eles, a Rua Benjamin Constant está abandonada pela Prefeitura da cidade. 

Resposta
A Prefeitura de Olinda informou, em nota, que cabe à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) resolver o problema. A TV Jornal encaminhou a denúncia para a Compesa e aguarda resposta da assessoria.

População denuncia quadra destruída em Paulista



Prefeitura garantiu que projeto prevê área de lazer no localFoto: Rafael Furtado


Construída há 30 anos na avenida Arcoverde, em Paratibe, na cidade de Paulista, a Quadra do Mangueirão foi destruída pela gestão municipal sob a alegação de que será erguida no local uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O projeto desagradou boa parte dos moradores da comunidade, que reclamam que não foram consultados sobre a obra e se uniram para reivindicar a área de lazer de volta. Depois de tanta polêmica, com grande repercussão nas redes sociais e pressão em cima da prefeitura, o prefeito Junior Matuto abriu o diálogo e se comprometeu a apresentar uma nova proposta no próximo dia 23 de julho. 

A aposentada Gercina Jerônimo de Lima, de 64 anos, mora há 36 anos no local. “Eu vi isso sendo construído. A história do bairro se deu ao redor desse espaço. Todos nós estamos contra essa obra. Nós queríamos que ele fosse requalificado porque estava entregue, precisando de reparos. Não isso”, lamenta. Em janeiro, a Prefeitura do Paulista prometeu reformar o local e devolver a área revitalizada em fevereiro. 

Passados cinco meses de atraso, foi comunicada, através do site da prefeitura, a nova proposta. “De repente, vieram com essa história de posto. Nós já temos uns seis aqui por perto, mas falta estrutura, médico, remédio. Tem que investir nesses locais. Mas área de lazer nós não encontramos facilmente. Precisamos ir até Jardim Paulista para poder fazer uma caminhada”, ressalta Gercina. 

Um abaixo-assinado foi organizado pela comunidade, coletando mais de duas mil assinaturas. Nas redes sociais, a organização comunitária Escambo Coletivo postou uma carta de repúdio que foi compartilhada mais de 400 vezes. De acordo com o prefeito, o novo projeto a ser apresentado pretende contemplar todo o Complexo de Lazer do Mangueirão, que tem uma área de aproximadamente 520 metros quadrados, com campo, pista de skate, quadra e parque infantil. 

A ideia, agora, é devolver a quadra, mas também construir a UBS. “Mas gostaria de deixar claro que estou me comprometendo a executar apenas uma parte de todo o projeto, que seria a construção da quadra e o posto de saúde, que irá contemplar até quatro mil pessoas. As demais etapas precisam de um financiamento que ainda vamos conseguir”, explicou. “Depois da reunião com a população, vamos dar início às obras e ver os prazos de entrega.”

Fonte: Folha de Pernambuco.

domingo, 15 de julho de 2018

Conselho Escolar ajuda a transformar colégios públicos em Olinda


A Escola Municipal São Francisco funciona em Águas Compridas
Foto: Filipe Jordão/JC Imagem
Da Editoria Cidades

Na cidade de Olinda, no Grande Recife, a família participa das decisões tomadas na escola dos filhos. A compra de um DVD, a reforma de uma quadra esportiva e a definição da política pedagógica do colégio passam pelo crivo de pais, mães e representantes da comunidade que fazem parte do Conselho Escolar de cada instituição.

“Eu quero ajudar e farei o que for necessário. Tenho uma filha na escola e preciso saber o que acontece aqui dentro. Não vou apenas deixá-la no portão e ir embora”, declara Maria Paula Nunes Januário, 37 anos, representante de pais no Conselho da Escola Municipal São Francisco de Assis, no bairro de Águas Compridas.

E ajuda, no caso de Maria Paula, não é apenas um modo de falar. Dois anos atrás, em 2016, quando a São Francisco de Assis deixou de ser um anexo da Escola Ministro Marcos Freire e passou a oferecer turmas da educação infantil, ela lavou salas de aula e tirou poeira dos armários para que o prédio pudesse voltar a funcionar.

O Conselho Escolar, diz ela, aprovou a construção de mais duas salas de aula no colégio, o que possibilitou aumentar a oferta de vagas. Hoje com oito salas, a Escola São Francisco de Assis tem 476 alunos da educação infantil, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e de turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

A transformação do anexo num educandário independente foi sugerida à Secretaria de Educação de Olinda por um grupo de mães de Águas Compridas, acrescenta o diretor da São Francisco de Assis, Bruno Barreto. Assim como a oferta de vagas para a educação infantil. “A gente sofria muito com a falta de escola para as crianças pequenas”, diz Áurea Gaudêncio Silva de Oliveira, 71, também representante de pais no Conselho Escolar.

Escolas públicas do bairro, segundo Áurea Gaudêncio, não têm turmas para crianças até 5 anos de idade. “A São Francisco é a única, as outras opções são colégios particulares e a gente não consegue pagar a mensalidade”, destaca a conselheira, avó de um menino de 6 anos matriculado no estabelecimento desde 2016.

A pintura do prédio e a construção da cozinha também receberam o aval do Conselho Escolar, formado por pais, alunos, comunidade, professores, funcionários e a direção da escola. “Quando a gente fala com os professores dos nossos filhos e acompanha a escola de perto, o rendimento de todos é melhor”, diz Áurea Gaudêncio.

O conselho, informa Bruno Barreto, define prioridades para aplicar a verba repassada à escola pelo governo federal. “É um dinheiro para compra de material pedagógico (livro e papelaria), material permanente, como computador e armário, e material de expediente”, diz.

AMARO BRANCO
“Nós somos atuantes e estamos cobrando”, declara o bancário aposentado Luiz Gonzaga Gouveia, representante da comunidade no Conselho Escolar da Escola Municipal de Tempo Integral Sagrado Coração de Jesus, no bairro Amaro Branco. “Agora mesmo, queríamos cobrir a quadra esportiva, mas esbarramos no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e estamos empenhados em fazer uma proposta que tenha condições de ser aprovada”, diz Luiz Gonzaga.

O colégio, com 150 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, fica perto da Sé de Olinda, área de preservação histórica. Por isso o projeto depende do Iphan. Maria Beatriz dos Santos, 15, representante dos alunos no Conselho Escolar, também destaca resultados da ações feitas de forma colegiada.

“Conseguimos transferir dois estudantes (dependentes químicos) para outra escola que não é integral, porque eles precisam de acompanhamento num Cras (Centro de Referência da Assistência Social)”, relata Maria Beatriz. Com a solução, explica, os dois jovens passam um turno estudando e o outro em tratamento. “Temos esse tipo de problema na escola, nosso público é vulnerável a drogas”, comenta a diretora do Sagrado Coração de Jesus, Karyna Santana. “O conselho fortalece a escola porque as decisões são tomadas em conjunto”, observa a gestora.

Fonte: Jornal do Comercio.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Piscinas abandonadas viram criadouros de mosquitos


As cidades do litoral pernambucano são onde está a maior concentração de residencias com piscinas, uma grande parte delas são casas de veraneio, onde os proprietários aparecem apenas nos finais de semana e períodos de ferias. Entretanto, essas piscinas sem os devidos cuidados, estão se transformando em criadouros de mosquito. 
Alguns proprietários estão sempre atentos para a água da piscina, contratam pessoas para realizarem tratamento semanal, mantendo sempre a água clorificada, evitando o acumulo de sujeira.
Mas por outro lado existem casas onde as piscinas encontram-se totalmente abandonadas, cobertas de sujeira em condições adequadas como criadouro principalmente do Aedes aegypti.  
As Prefeituras Municipais precisam estar vistoriando permanentemente essas residencias de veraneio, notificando os seus proprietários sobre o tratamento da água das piscinas.

Fernando Melo - Professor

Moradores de Paulista denunciam canaletas entupidas e vazamentos


Reprodução/TV Jornal
No bairro de Maranguape 2, em Paulista, no Grande Recife, canaletas entupidas ao longo da Avenida E estão trazendo transtornos para os moradores. Segundo a população, quando a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) faz a limpeza nos reservatórios, toda a água escoa para a rua, resultando em buracos e lama na via.

Resposta
A Secretaria de Serviços Públicos de Paulista informou que já visitou o trecho citado pela denúncia. No entanto, ficou constatado que realmente existe uma tubulação da Compesa rompida, causando o alagamento. Até o momento, a Prefeitura aguarda o posicionamento da Compesa em relação ao vazamento para assim resolver a questão dos buracos causados pelo escoamento da água.

Já a Compesa esclarece que não há registro de vazamento no local. A Companhia informa que irá enviar uma equipe ao local ainda nesta quarta-feira (11) para realizar um diagnóstico e tomar as providências para o conserto da tubulação.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Pernambuco monitora casos suspeitos de sarampo

   

Queda da cobertura vacinal é relacionada por especialistas ao retorno do sarampo ao Brasil
Foto: Ricardo B. Labastier/Acervo JC Imagem
Da Editoria de Cidades

Pernambuco está em alerta quanto ao risco de reintrodução do sarampo no Estado. Pelo menos cinco casos suspeitos foram notificados no Recife desde o dia 28 de junho. Um deles ainda aguarda resultados de exames no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) para ser analisado, já outros quatro estão descartados. As informações estão em comunicado divulgado pela Secretaria de Saúde do Recife na última quinta-feira, com orientações sobre procedimentos médicos que devem ser adotados se pessoas, em qualquer idade ou situação vacinal, apresentarem febre e exantema (manchas vermelhas na pele) acompanhados de tosse, coriza ou conjuntivite.


No Estado, a Secretaria de Saúde do Estado (SES) afirma que houve 39 casos suspeitos de doenças exantemáticas, que englobam sarampo e rubéola, notificados em 2018 até o momento. Do total, 35 já foram descartados por critério laboratorial. O resto aguarda resultados de exame. Não há informações se os pacientes entraram em contato com pessoas que estiveram em áreas de circulação do vírus, como Amazonas e Roraima. Nestes Estados, estão confirmados 465 casos e três mortes. Também há confirmação de uma criança infectada no Rio Grande do Sul e suspeitas em Mato Grosso do Sul.

O avanço da doença no País levanta preocupações porque o sarampo é altamente contagioso. Pernambuco não confirma casos da doença desde 2014, após último surto que começou em 2013. “A transmissibilidade ocorre, principalmente, via aérea, por gotículas e secreções. Os sintomas vão surgir entre dez e 14 dias após o contato. Começa com febre, tosse, olhos vermelhos ou lacrimejando. Em seguida, surge o exantema”, afirma a infectologista pediátrica Alexsandra Costa. 

VACINAÇÃO
A queda da cobertura vacinal é relacionada por especialistas ao retorno do sarampo ao Brasil, dois anos depois de ter sido considerado erradicado no País. Ano passado, a cobertura vacinal contra o sarampo, aplicada primeiro aos 12 meses de vida,  ficou abaixo da adequada em 21 Estados.  No caso da dose de reforço, dada aos 15 meses, a situação é ainda pior. Apenas o Ceará alcançou a meta de 95%, considerada pelo governo o mínimo para erradicar a doença. 

Quem não recebeu a vacina tríplice viral, que protege também contra rúbeola e caxumba, ou está com a imunidade baixa, se torna mais suscetível à doença. Adultos com até 29 anos também devem tomar duas doses com intervalo de 30 dias entre elas, caso não tenham sido vacinados ou não se lembrem de receber a aplicação. A partir dos 49, é recomendada uma dose.

“É preciso ter cuidado com contatos suspeitos com crianças menores de um ano porque ainda não foram vacinadas. Se isso ocorrer, é possível vacinar antes do recomendado”, explica a infectologista do Hospital Oswaldo Cruz, Ângela Rocha.

A SES garante que continua vigilante em relação à doença, já que o risco de reintrodução no Estado permanece devido ao fluxo de pessoas provenientes de áreas endêmicas. Todas as ações de monitoramento e precauções nos registros suspeitos seguem sendo adotadas.

Fonte: Jornal do Comercio.

sábado, 7 de julho de 2018

Paulista, Olinda e Recife são campeões do desperdício de água

Vazamentos e ligações clandestinas estão entre as principais causas para a perda de águaFoto: Brenda Alcântara

Quando o assunto é perda de água tratada, o município de Paulista, na Região Metropolitana, registra a segunda posição em um ranking com dez cidades brasileiras. Em seguida, vêm OlindaRecife, ocupando a quinta e oitava posições, respectivamente. O desperdício é causado por vazamentos nas tubulações, erros de leitura de hidrômetros, roubos e fraudes. E, neste contexto, Paulista possui um maior índice, com 67,92%; Olinda, com 62,70%; e Recife, com 61,16%. É o que aponta o estudo do Movimento Menos Perda, Mais Água, da Organização das Nações Unidas (ONU), feito em parceria com o Instituto Trata Brasil e a Go Associados. Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2016, os mais recentes, divulgados pelo Governo Federal neste ano.
Apesar de a água ocupar cerca de 71% da superfície da Terra, 97% dessa água é salgada. Dos 3% de água doce existentes, menos de 1% é acessível em rios, lagos ou aquíferos, ou seja, disponível para uso humano. E a escassez de água já é uma realidade próxima. Nas cidades de Paulista e Olinda, por exemplo, os moradores sabem muito bem o valor que tem a água. Desde abril do ano passado, ele sentiram a ampliação no rodízio de abastecimento pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), passando de um dia com o produto e três sem, para cinco dias sem. Foi a única solução encontrada pela companhia diante do baixo nível no Sistema Botafogo, que trabalha hoje com 46,6% da sua capacidade total. 
Se viver em sistema de rodízio d’água já é um sufoco, imagine ver água potável sendo desperdiçada ao ar livre? No cruzamento das ruas Araponga e Asa Branca, na terceira etapa do bairro de Rio Doce, em Olinda, os moradores denunciam que o problema ocorre há quase um ano, desde que a Compesa fez uma obra para trocar uma tubulação num outro trecho do bairro e, segundo eles, não tomou nenhuma atitude em em relação às consequências. Por lá, os moradores se dizem cansados de reclamar. “Fica um jogo de empurra entre o setor de obras da Prefeitura e a Compesa, e ninguém faz nada”, queixa-se a dona de casa Luciana Ferreira, 33 anos.
A casa dela, de número 35, foi a mais prejudicada. A tubulação onde ocorre o vazamento passa debaixo do imóvel. De tão úmido, o chão da residência de Luciana, que é de cimento queimado, abriu-se em buracos, e as laterais das paredes estão rachadas. “Minha casa está toda fofa por causa dessa água que não para de jorrar, dá muito medo de o chão se abrir todo. Fora que é foco de dengue”, reclama. 
Saindo de Olinda, ao andar pelas ruas do Recife, outro flagrante. No bairro de Santo Amaro, área central da Cidade, um grupo de flanelinhas lava carros com água furtada da tubulação subterrânea. Um buraco no asfalto foi feito para acoplar a mangueira a um dos canos. Em carros de grande porte, eles chegam a utilizar mais de 20 baldes de 15 litros cada um.

Na avaliação da representante do Movimento Menos Perda Mais Água do Pacto Global da ONU, Adriana Leles, a má gestão dos recursos hídricos é preocupante, diante de um cenário de mudanças climáticas - o que reforça a necessidade de enfrentar essas perdas excessivas. Ela cita como exemplo, um case de sucesso do movimento como uma forma de mostrar que poupar água também fortalece a economia. “O volume economizado pela Sanasa (responsável pelo saneamento de Campinas) ao longo de 23 anos, totalizou em 477 milhões de metros cúbicos - cada metro cúbico equivale a mil litros. Esse mesmo volume garante, por exemplo, garante operações anuais de três plantas industriais da Braskem instaladas no Brasil, Estados Unidos e Alemanha pelo período de até sete anos”, compara.

Compesa questiona
Ao comentar o levantamento dos dados nacionais, o integrante do apoio técnico da diretoria de engenharia da Compesa, Daniel Genuíno, fez ponderações. Segundo ele, uma pesquisa necessita de aprofundamento no perfil de consumo, características e dados do sistema de abastecimento de cada município. “Ele (o instituto) pegou uma série de indicadores do sistema nacional para dar um parâmetro geral para cada cidade, como se fosse a realidade”, afirmou.

Segundo Genuíno, “a literatura nacional e internacional não recomenda esse tipo de análise, porque cada sistema opera de forma diferente”, questionou, exemplificando: “A cidade A tem volume d’água distribuído na ordem de 200 litros por segundo e consome 100. Matematicamente, a perda é de 50%. Já a Cidade B tem 5 mil litros por segundo e consome 4 mil. Quem perde mais? Não tem como comparar. Cada sistema funciona de acordo com a realidade de cada lugar”, afirmou.

De acordo com ele, a Compesa investe, em média, R$ 600 milhões por ano em melhorias no sistema de abastecimento. Entre as melhorias, Genuíno ressalta o investimento que a companhia vem fazendo ao longo dos últimos dez anos para setorizar a rede, ou seja, dividi-la em “fatias” menores, a fim de evitar que uma grande área seja afetada quando ocorre um estouramento no sistema de distribuição de água - tendo em vista que sempre é preciso suspender o abastecimento para executar o conserto. 

O projeto de setorização envolve a instalação de válvulas redutoras de pressão, macromedidores (equipamentos que controlam as pressões e vazões da rede de distribuição) e substituição de tubulações antigas para garantir maior eficiência operacional e redução de perdas.

Entre os exemplos de setorização, ele citou as obras do Projeto Olinda + Água, que prevê a distribuição de água todos os dias em 15 bairros de Olinda, são eles: Rio Doce, Jardim Atlântico, Jardim Fragoso, Casa Caiada, Bairro Novo, Bultrins, Ouro Preto, Jatobá, Monte, Guadalupe, Bonsucesso, Amaro Branco, Carmo, Varadouro, Santa Tereza. De acordo com a Compesa, o Olinda + Água é o maior programa de abastecimento de água em execução na Região Metropolitana e beneficia 250 mil pessoas em Olinda, quase 60% da população da cidade. As obras iniciaram em março de 2016 e a previsão de conclusão é março de 2021. Na ordem de R$ 134 milhões, os recursos foram financiados pela Compesa e Estado junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

Mas, então, quanta água potável distribuída para cada município é desperdiçada? Para essa pergunta, Genuíno deixou claro que ainda não há resposta. “Só podemos quantificar isso quando dividirmos a rede, ou seja, setorizá-la, implantar o marco medidor, instalar o hidrômetro em cada ligação. Qualquer número que eu der é aproximado e não reflete à realidade. A Compesa só poderá precisar um valor quanto ao balanço de massa (quantidade de água que entra, quantidade consumida e o volume d’água que não chega), quando fecharmos a setorização de uma cidade. E, dessa água que não chega, dizer o que é vazamento e o que é fraude”, justifica.

Consumo controlado
Mas, nem só maus exemplos foram encontrados. Em Paulista, cidade que, segundo o estudo, é a que mais desperdiça água potável no Estado, há um local, o GreenVillage Condomínio Clube, localizado na Estrada do Frio, em Jardim Paulista, onde a realidade é bem diferente. Lá, o consumo de água se tornou individualizado, ou seja, não entra mais nas despesas da administração do condomínio.

O GreenVillage é formado por 15 torres, totalizando 480 apartamentos. Antes de adotar o hidrômetro individual, a dívida do condomínio girava em torno de R$ 37 mil por mês. “Essa mudança obriga os moradores a terem o compromisso de zelar pelo consumo”, comenta o síndico, Danillo Vitor Anjos. Essa obrigação é prevista na lei nº 12.609, mas são poucos os edifícios que a cumprem e instalam marcadores individuais de água. “No nosso caso, notificamos a construtora, que nos entregou o condomínio sem cumprir a lei. A construtora reconheceu e instalou, por conta própria, os medidores”, complementou Anjos. Apesar disso, moradores relatam várias cenas de desperdício no condomínio, que ainda precisam ser combatidas pela administração.

Além de mudar hábitos e adotar atitudes ecológicas no dia a dia, a cabeleireira Grabrielly Silva e o seu marido, o funcionário público Antônio Ricardo Silva, optaram por mecanismos que reduzem o desperdício, ao realizar uma reforma no apartamento. O casal, que mora na torre 9 do condomínio, trocou todas as torneiras por outras que possuem arejador, que mistura ar à água, diminuindo o fluxo, mas mantendo a sensação de volume e direcionando o jato. Por isso, quanto maior a pressão, maior a economia, que varia entre 50% e 80%, segundo fabricantes. “Me dá uma agonia enorme ver pessoas usando água inconscientemente. Logo quando eu e meu marido chegamos para morar aqui, a falta de educação era grande”, relembra.

Essa consciência, diz Gabrielly, não vem de agora. Hoje com 28 anos, ela diz que desde criança sabia do sacrifício de não ter água. “Minha mãe dirigia carros-pipa e levava água para comunidades muito necessitadas. Eu via como era o desespero das pessoas e, a partir disso, criei meus hábitos de economia. Não por uma questão financeira, mas por consciência ambiental mesmo”, salienta.

A preocupação em preservar o recurso é perceptível no apartamento. No banheiro, por exemplo, ela mostrou uma de suas estratégias: manter uma garrafa PET com água dentro do reservatório da descarga. A garrafa ocupa espaço e reduz o volume de água lançada na descarga. “O truque evita o gasto de água e não danifica o equipamento”, afirma Gabrielly. Na prática, ao fazer isso, você economiza o volume relativo à capacidade da garrafa, ou seja, no caso, um litro a menos de água a cada descarga. 
Fonte: Folha de Pernambuco.