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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Mães em clima tenso após rebelião e mortes na Funase de Abreu e Lima

Várias mães que estão em frente à Case choram, mostram-se nervosas e preocupadas por não saberem como estão os filhos / Diego Nigro/JC Imagem
Várias mães que estão em frente à Case choram, mostram-se nervosas e preocupadas por não saberem como estão os filhos
Diego Nigro/JC Imagem
Da Editoria de Cidades
Com informações da repórter Ana Roberta Amorim
Após rebelião ocorrida, na madrugada desta segunda-feira (5), no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) da Fundação de Atendimento Socioatendimento (Funase) de Abreu e Lima, no Grande Recife, as famílias dos internos permanecem ansiosas, pela manhã, em frente à unidade e desejam informações sobre a situação dos parentes. Os dois internos que morreram, durante o tumulto, são de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. Na confusão, pelo menos 35 fugiram por um buraco feito no muro da unidade, nas proximidades de uma guarita de segurança, por volta de 1h. Onze menores já foram recapturados. A unidade tem capacidade para 98 internos, mas abrigava, antes da fuga, 174 adolescentes.


Na manhã desta segunda, várias mães que estão em frente à Case choram, mostram-se nervosas e preocupadas por não saberem como estão os filhos. Ainda não há informações sobre a identidade dos menores que fugiram e como estão os internos que permanecem na unidade após a rebelião. Não se sabe se foram feridos, por exemplo.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), e a Funase garante que todo apoio será dado às famílias das vítimas, desde acompanhamento psicológico e social, até os custos com o funeral.

Entenda o caso

Enquanto a fuga acontecia na madrugada, adolescentes atearam fogo em camas, móveis e outros objetos em uma quadra central da unidade. De acordo com a assessoria da Funase, policiais do Grupamento de Apoio Tático Itinerante (Gati) e da Rádio Patrulha, além do Corpo de Bombeiros e de um helicóptero da Secretaria de Defesa Social (SDS), atuaram na ocorrência. A rebelião foi contida com a chegada do Batalhão de Choque da PM.
Por meio de sua corregedoria, a Funase abrirá uma sindicância que vai apurar as causas e responsabilidades do tumulto. Segundo o órgão, o clima no Case era de tranquilidade no domingo (4), e a visita dos familiares ocorreu normalmente.

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