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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Falta d'água causa rebelião de presos em penitenciária de Itamaracá, PE

Segundo secretário, bomba de sucção está quebrada desde sábado (9). 
Detentos botaram fogo em colchões, mas situação já foi controlada.


Bombeiros foram acionados para conter o fogo na unidade  (Foto: Pedro Lins/TV Globo)Bombeiros foram acionados para conter o fogo na unidade (Foto: Pedro Lins/TV Globo)
Troca de tiros e fogo em colchões marcaram a rebelião na Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá, na manhã desta quinta (14). De acordo com a Polícia Militar, o levante começou pouco depois das 9h e teria sido motivado pela falta d’água na unidade há pelo menos três dias, mas foi controlado por volta das 11h. Não houve mortos e seis pessoas ficaram levemente feridas.
 O secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, esteve no local e afirmou ter conversado com os presos para evitar outros transtornos na penitenciária. “Já entrei nos pavilhões, reuni todos os presos e conversei com eles. Vamos tentar resolver o mais rápido possível”, explica.
De acordo com o representante do Governo, não houve mortos e os seis presos feridos foram encaminhados à Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) de Igarassu. Todos tiveram ferimentos leves.

Ainda de acordo com o secretário, a bomba de sucção da água no poço artesiano que abastece a unidade estava quebrada desde a noite do último sábado (9). “O abastecimento d’água estava sendo feito por meio de carros-pipa. É evidente que a oferta deixa a desejar, e por isso eles se rebelaram”, justifica Pedro Eurico.

Segundo a PM, os presos não teriam percebido providências da direção para solucionar o problema e colocaram fogo em colchões no pavilhão chamado de “castigo”. O Corpo de Bombeiros foi acionado e os materiais queimados já foram retirados da unidade. Ao todo, foram utilizados cinco mil litros d'água para controlar as chamas.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos ainda afirmou ter feito contato com unidades de engenharia do Exército, na Paraíba, para abrir outros poços artesianos nessa e em outras unidades prisionais. “Vamos tentar resolver esse problema o mais rápido possível”, cravou.
Fonte: G1.com

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