O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a substituição do atual diretor-presidente, assim como de outros diretores do Instituto de Previdência Social da Ilha de Itamaracá (ItamaracaPrev), na Região Metropolitana do Recife. O órgão ainda pede a declaração de bens de todos os servidores da instituição. A recomendação foi publicada no Diário Oficial na última terça-feira (17).
Em março deste ano, seis pessoas, sendo cinco ex-funcionários, foram presas sob suspeita de integrar um esquema de desvio de dinheiro do ItamaracáPrev. A estimativa é que a quadrilha tenha desviado cerca de R$ 700 mil.
O prefeito da ilha, Paulo Batista (PTB), ainda terá que providenciar a nomeação do diretor-presidente em um prazo de até 30 dias. O administrador municipal ainda deverá nomear os diretores administrativos, diretor Financeiro e Contábil e diretor de Previdência e Benefícios Profissionais.
Nas investigações conduzidas pelo MPPE foram identificadas várias irregularidades quanto ao funcionamento do instituto. Entre elas está a ausência de registro contábil individualizado, a falta de qualificação exigida por lei para os membros da Diretoria Executiva, a inexigência de apresentação de declaração de renda pelos servidores públicos e o não exercício efetivo, por parte dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, de suas competências legais.
O procurador do município, Luiz Farias Gomes, confirmou o recebimento da recomendação e afirmou que a administração seguirá o pedido do MPPE. “O prefeito irá nomear. Quanto a declaração de bens, os servidores já declaram no momento da efetivação do cargo. O que vamos fazer é entregar isso ao MPPE”, concluiu.
Investigação
Foram presos Augusto César Melo, ex-presidente do ItamaracáPrev, além de outros quatro ex-funcionários e o cônjuge de um deles em março deste ano. O esquema da fraude começou a ser investigado pela Prefeitura de Itamaracá em outubro de 2015. No dia 9 de dezembro, quatro suspeitos que ainda trabalhavam no ItamaracáPrev foram exonerados. A quadrilha atuava desde 2013.
Na época, o presidente da Câmara de Vereadores de Itamaracá, Edison Pedro da Silva, contou que uma CPI apurava o desvio desde agosto do ano passado. O parlamentar ainda acredita que o grupo pode ter desviado até R$ 5 milhões desde o início da fraude.
O advogado do ex-presidente do ItamaracáPrev, Ernesto Cavalcanti, chegou a afirmar que o cliente não tinha envolvimento com o suposto esquema.
Fonte G1-PE
Em março deste ano, seis pessoas, sendo cinco ex-funcionários, foram presas sob suspeita de integrar um esquema de desvio de dinheiro do ItamaracáPrev. A estimativa é que a quadrilha tenha desviado cerca de R$ 700 mil.
O prefeito da ilha, Paulo Batista (PTB), ainda terá que providenciar a nomeação do diretor-presidente em um prazo de até 30 dias. O administrador municipal ainda deverá nomear os diretores administrativos, diretor Financeiro e Contábil e diretor de Previdência e Benefícios Profissionais.
Nas investigações conduzidas pelo MPPE foram identificadas várias irregularidades quanto ao funcionamento do instituto. Entre elas está a ausência de registro contábil individualizado, a falta de qualificação exigida por lei para os membros da Diretoria Executiva, a inexigência de apresentação de declaração de renda pelos servidores públicos e o não exercício efetivo, por parte dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, de suas competências legais.
O procurador do município, Luiz Farias Gomes, confirmou o recebimento da recomendação e afirmou que a administração seguirá o pedido do MPPE. “O prefeito irá nomear. Quanto a declaração de bens, os servidores já declaram no momento da efetivação do cargo. O que vamos fazer é entregar isso ao MPPE”, concluiu.
Investigação
Foram presos Augusto César Melo, ex-presidente do ItamaracáPrev, além de outros quatro ex-funcionários e o cônjuge de um deles em março deste ano. O esquema da fraude começou a ser investigado pela Prefeitura de Itamaracá em outubro de 2015. No dia 9 de dezembro, quatro suspeitos que ainda trabalhavam no ItamaracáPrev foram exonerados. A quadrilha atuava desde 2013.
Na época, o presidente da Câmara de Vereadores de Itamaracá, Edison Pedro da Silva, contou que uma CPI apurava o desvio desde agosto do ano passado. O parlamentar ainda acredita que o grupo pode ter desviado até R$ 5 milhões desde o início da fraude.
O advogado do ex-presidente do ItamaracáPrev, Ernesto Cavalcanti, chegou a afirmar que o cliente não tinha envolvimento com o suposto esquema.
Fonte G1-PE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.