METRO NORTE

Este canal de noticias foi criado pelo prof Fernando Melo com o objetivo de divulgar informação da Região Metropolitana Norte do Recife, publicada nos diversos meios de comunicação de Pernambuco.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Moradores denunciam consumo de drogas e falta de iluminação no entorno de estádio em Olinda


O frequente consumo de drogas próximo às arquibancadas do Estádio Municipal Grito da República, em Olinda, tem preocupado os moradores do bairro de Rio Doce. Eles denunciam que os usuários de drogas agem com violência pelas ruas ao redor do estádio, inaugurado em 2016, após quase oito anos de obras.

Através de denúncias enviadas para o WhatsApp da TV Globo, quem vive no bairro conta que, às noites, a ausência de luz facilita a ação dos que consomem os entorpecentes e deixam restos de drogas espalhados dentro do estádio. A reportagem do NE1 esteve no estádio nesta quarta-feira (30) e constatou a falta de refletores no local.

Além disso, o muro que divide as áreas externa e interna do estádio é considerado baixo pelos moradores de Rio Doce. De acordo com as denúncias, apesar de haver um arame farpado instalado no local, os usuários de drogas passam sem dificuldades pelo obstáculo.

Policiamento
Segundo a Polícia Militar (PM), usuários de drogas foram retirados da área do estádio na terça (29), após uma denúncia. “Nós estamos investigando para saber de que locais os usuários estão vindo. Uma viatura nossa fará visitas constantes a esse local, mas é preciso uma vigilância constante por parte da prefeitura”, afirma o tenente-coronel Sérgio Cabral, comandante do 1º Batalhão da PM.

Os usuários de drogas encontrados pela Polícia Militar são levados à delegacia do bairro para serem identificados pela Polícia Civil. A PM orienta que as denúncias sejam feitas pelo número 190 ou através do telefone (81) 3181-1720, da Central do 1º Batalhão.

Resposta da prefeitura
Sobre os problemas de iluminação nos arredores do estádio, o secretário-executivo de Esportes de Olinda, Chiquinho, diz que são necessários ajustes nos refletores das áreas interna e externa do Grito da República. Segundo ele, a prefeitura “elabora projetos para o início das obras no setor” enquanto permanecem retidos os recursos de um convênio com o governo federal.

Com relação às reclamações sobre o tamanho dos muros, o secretário afirma que “recursos foram obtidos via emenda parlamentar para elaboração do projeto de reestruturação deles”.

A Secretaria de Esportes de Olinda afirma que ajustes estão previstos para serem feitos ao longo do ano com recursos obtidos para implantar ações efetivas de utilização do estádio.

“Temos dado atenção especial a esse equipamento, já esse ano tivemos reunião de pauta para elaborar um programa para que houvesse funcionamento normal no estádio, que é para uso profissional”, conta o secretário.

Fonte: G1 PE

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Feira Multicultural: Igarassu, Itapissuma e Itamaracá


NOVENTA PÁSSAROS SILVESTRES SÃO CAPTURADOS EM FEIRAS LIVRES DO GRANDE RECIFE

Um total de 90 pássaros silvestres foram aprendidos, nesse sábado, durante ação de policiais da Companhia de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma). Os animais de diversas espécies oriundos da fauna silvestre nacional foram encontrados em áreas da Cidade Tabajara e Ouro Preto, no município de Olinda, e em feiras livres do Centro de Abreu e Lima e da Linha do Tiro, no Recife.

Na ação, foram apreendidos 23 papa-capins; 18 canários da terra;  nove  tzius; seis sabiás; seis sibitos; cinco galos de Campina; cinco guriatãs; quatro caboclinhos; quatro patativas; três azulões; três Chorões; um Curió; um Papa Arroz; um Craúna; um Frei Vicente (óbito). Os pássaros resgatados foram encaminhados para o Centro de Triagem Tangará (CETAS/CPRH), para receberem os cuidados médicos.

Fonte: Diaro de PE

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Moradores de Olinda denunciam presença de cavalos na Praia do Carmo

 
Reprodução/TV Jornal


Os moradores de Olinda, no Grande Recife, denunciam a circulação de cavalos na Praia do Carmo. Segundo eles, a presença dos animais é diária. Além disso, a população reclama que não há nenhum órgão para quem ligar para fazer o resgate dos bichos.

Resposta
Em nota, a Prefeitura de Olinda informa que o serviço para recolhimento de animais de grande porte funciona normalmente na cidade. Segundo a gestão municipal, é necessário ligar para os números 3439.5535 ou 97104-7051 e solicitar o deslocamento de um caminhão e o recolhimento dos animais. Confira a nota da prefeitura na íntegra:

"A Prefeitura de Olinda informa que o serviço para recolhimento de animais de grande porte está funcionando normalmente na cidade. Dois telefones estão à disposição para receber denúncias da população: 3439.5535 e 97104-7051 (este segundo todos os dias da semana, 24 horas por dia). É necessário que o denunciante avise qual é o animal e onde ele se encontra. Assim, um caminhão será deslocado, com dois laçadores, para efetuar o recolhimento e alojamento dos bichos"?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Lixo se acumula em pontos turísticos de Itamaracá

Moradores de Vila Velha, localidade histórica da ilha, afirmam que caminhões deixaram de fazer o serviço desde 8 de dezembro.
Por G1 PE

Moradores de Itamaracá, no Grande Recife, denunciam que a falta de coleta regular de lixo tem deixado a ilha repleta de sujeira. Em Vila Velha, área histórica e turística da cidade, sacos, garrafas e restos de obras se acumulam em um terreno. (Veja vídeo acima)

Moradora de Vila Velha, a tapioqueira Idalice dos Santos, de 64 anos, afirmou à TV Globo que os caminhões deixaram de fazer a coleta desde o dia 8 de dezembro. “Nunca vi tanto lixo acumulado desse jeito”, reclamou.

Sem a coleta regular feita pelos caminhões, funcionários da limpeza pública passam a pé, recolhendo os sacos.

Como isso não é suficiente, os moradores são obrigados a levar os sacos com resíduos para um lixão, em uma área descampada. O depósito fica na Rua João Paulo II, perto da área turística da comunidade.

“Esse lixo vai prejudicar o turismo em Vila Velha. Queremos saber o que está acontecendo e precisamos de uma resposta da prefeitura. Já mandamos mensagem para o prefeito, mas não adiantou”, declarou o guia turístico Geraldo dos Santos.


Resposta
De acordo com a Prefeitura de Itamaracá, a coleta de lixo é realizada sem interrupções. A administração municipal informou que, desde o início deste ano, os garis passaram a trabalhar em dois turnos para retirar a sujeira das ruas.

A prefeitura alega que o número de pessoas aumentou muito na ilha por causa das festas de fim de ano e do verão. A população da cidade, segundo a administração municipal, é de 25 mil habitantes. No Réveillon, a gestão informa que mais de 120 mil pessoas estiveram no município.

Para a prefeitura, o acúmulo de lixo em algumas áreas é resultado do aumento do número de pessoas na ilha e da falta de educação da população. A administração municipal informou que vai fazer uma ação de emergência.

Fonte: G1 PE

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Banhistas levam susto por causa de arraia em Itamaracá

 
Reprodução/TV Jornal
Os banhistas de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, levaram um susto, no fim da tarde desse domingo (6). Uma arraia apareceu na praia, bem perto de um grupo de pessoas, inclusive crianças, que tomavam banho de mar.

Um pescador, que também estava no local, viu o animal, que não atacou ninguém, e conseguiu fazer a captura. Segundo o banhista que passou esse vídeo para a TV Jornal, o pescador tirou o ferrão da arraia e levou para casa. Lembrando que as arraias são mansas e só atacam quando se sentem ameaçadas.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Incêndio atinge área externa de fábrica de plásticos em Itapissuma, no Grande Recife


Um incêndio atingiu a área externa de uma fábrica de plásticos localizada no quilômetro 33 da BR-101, no bairro da Mangabeira, em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife. O Corpo de Bombeiros foi acionado para a ocorrência por volta das 16h do sábado (5).

Fogo atingiu área verde em terreno de fábrica de plásticos na Região Metropolitana do Recife — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação Fogo atingiu área verde em terreno de fábrica de plásticos na Região Metropolitana do Recife — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Fogo atingiu área verde em terreno de fábrica de plásticos na Região Metropolitana do Recife — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Ao todo, foram enviadas para o local três viaturas de combate a incêndio, sendo uma de comando operacional, uma de autotanque e uma de autorresgate. Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho de rescaldo foi finalizado por volta das 8h10 deste domingo (6).

Ainda de acordo com a corporação, o fogo não atingiu a área estrutural da fábrica, pois o incêndio ocorreu em uma área verde existente no local. Não houve vítimas e as causas do incêndio não foram informadas.

Fonte: G1 PE

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

PISCINA ABANDONADA EM ITAMARACÁ


Numa localidade conhecida como alto por do sol, Forte Orange, na Ilha Itamaracá existe um clube desativado e na sua propriedade está essa piscina abandonada que se transformou num foco de reprodução de insetos. Na área existe poucas moradias próximas, mas segundo as pessoas que circulam nas proximidades, a piscina se encontra nesta situação há muito tempo.
Os proprietários do Clube Canaã, como era chamado, foram embora e deixaram o espaço nessa situação.
Peço as autoridades de Saúde do município que tomem as providencias.

Fernando Melo - Professor

ARQUEOLOGIA: Ossadas de cemitério do período colonial de Abreu e Lima podem ser de africanos

Crânio com características de povos africanos seria de uma pessoa jovem, com menos de 20 anos
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Cleide Alves
cleide@jc.com,br


Esqueletos resgatados no cemitério do período colonial descoberto em agosto de 2018 nas terras do antigo Engenho Jaguaribe, em Abreu e Lima, município do Grande Recife, possivelmente são de origem africana. Um dente em formato de ferradura, o crânio alongado para trás, o queixo retraído e o nariz largo são fortes indícios da ancestralidade biogeográfica, de acordo com o arqueólogo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Sérgio Monteiro.

O cemitério do período colonial foi localizado numa área de 16 metros quadrados próxima das ruínas da capela do engenho, dedicada a Santo Antônio. Junto das ossadas os pesquisadores encontraram pequenas contas que, de acordo com representantes de comunidades de matriz africana consultados por Sérgio Monteiro, estariam vinculadas a Omolu, Exu ou outros orixás. A provável ancestralidade africana não significa, necessariamente, que seriam escravos. “Poderiam ser africanos libertos”, pondera o arquiteto.

Três sepultamentos completos e vários ossos isolados exumados do cemitério passam por análises no Laboratório de Arqueologia Biológica e Forense (Labifor-UFPE), coordenado por Sérgio Monteiro. “Os estudos confirmarão a origem, o perfil biológico, se é homem ou mulher, a idade, alterações nos dentes, traumas de lesões antes da morte e se tinham doenças”, declara o arqueólogo. Ele pretende enviar amostras dos materiais para laboratórios internacionais e espera ter os primeiros resultados das pesquisas até o fim de 2019.

Um dos esqueletos completos era de uma criança, possivelmente uma menina, de três a cinco anos de idade. Outro tem características de uma pessoa jovem, abaixo dos 19 anos, com cerca de 1,70 metro de altura e braços fortes. “As vértebras com ranhuras de desenvolvimento e a cabeça da ulna e do rádio (ossos do antebraço) demonstram que era alguém em processo de crescimento”, declara Sérgio Monteiro. O terceiro esqueleto inteiro teve a idade estimada em 45 ou 50 anos.

No cemitério do período colonial ainda permanecem mais dois esqueletos completos, enterrados com as pernas flexionadas. “Nenhum dos sepultamentos descobertos têm características de ritual cristão, mas precisamos ampliar a pesquisa para fazer afirmações”, ressalta o arqueólogo. Ele disse que o dente em forma de ferradura é típico de povos africanos. “É um incisivo, limado no meio para formar duas pontas, pode ser símbolo de poder, de identidade étnica”, comenta.

O Labifor já entrou em contato com o laboratório de arqueologia forense da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde há ossadas de origem africana, para troca de experiências. “No material resgatado no Rio encontraram dentes limados para formar ponta ou arco único, nenhum como ferradura igual a este. Sabemos de registro nesse formato na Ilha (britânica) de Santa Helena e pertencia a um escravo”, diz o arqueólogo.

Sesmaria
O Engenho Jaguaribe, onde o grupo coordenado pela arqueóloga da UFPE Cláudia Oliveira localizou o cemitério do período colonial, é um dos primeiros construídos no Litoral Norte para produção de açúcar de cana. A datação dos esqueletos será concluída, mas ela informa que os sepultamentos, possivelmente, tiveram início no século 16 e se estenderam até o século 19.

O engenho fazia parte da Sesmaria Jaguaribe, fundada em 1540 e que hoje corresponde aos municípios de Abreu e Lima, Paulista e Igarassu (Grande Recife). Claudia realiza pesquisas na região desde 2001 e lançou, em 2005. “Localizamos, nesse período, vários sítios arqueológicos, como as ruínas da Igreja de São Bento, os engenhos Maranguape, Inhamã e Jaguaribe, além de aldeias indígenas nas partes mais altas de morros em Abreu e Lima e Igarassu. No Engenho Jaguaribe descobrimos vestígios importantes, como a capela, a fábrica onde se processava a produção do açúcar, a casa-grande e o cemitério do período colonial”, declara.

Mais de quatro mil peças e fragmentos recuperados – telhas e tijolos manuais, louça, faiança (louça esmaltada) e metal – passam por análise no Laboratório de Estudos Arqueológicos. “Podemos descobrir a origem dos materiais, valor de comercialização, usos, técnicas construtivas, modos de vida, população que vivia no entorno e relacionar as peças com proprietários”.

Com o Programa de Preservação Ecológica e Cultural da Sesmaria Jaguaribe ela espera chamar a importância para a necessidade de preservação da área e reconstituir as características arquitetônicas do Engenho Jaguaribe do século 16. “Trata-se de um espaço de memória, é um lugar especial porque nele ainda podemos resgatar muitas informações desse período, que é o início da nossa história de colonização”, salienta.

Por essas razões, diz ela, é fundamental a pesquisa arqueológica antes de novas ocupações no local. “Não somos contra a expansão urbana, mas é preciso definir o que deve ou não ser preservado.” A professora espera executar mais uma etapa da pesquisa em 2019, se conseguir novo financiamento.

Fonte: Jornal do Comercio