Sete unidades do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) funcionam de maneira improvisada nas instalações de faculdades particulares e escolas municipais. Em 2012, esses municípios foram selecionados pelo programa de expansão da entidade para receber novos campi, que deveriam ter sido erguidos no ano seguinte. Hoje, apenas um local está em obra, no Cabo de Santo Agostinho. Nas outras seis cidades, nada foi feito.
A realidade em Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu e Palmares é a mesma: os terrenos foram doados pelas respectivas prefeituras, como contrapartida municipal, mas nenhuma obra foi realizada.
Olinda foi onde a doação do terreno mais demorou, uma vez que a prefeitura e o antigo proprietário da área escolhida não chegaram a um acordo. O caso só se resolveu na Justiça, no ano passado. Uma placa indica que ali deveria ser feito um serviço de terraplenagem para construção do campus do IFPE, mas o abandono do poder público transformou o lugar, que fica em Casa Caiada, num lixão. São restos de materiais de construção, móveis e eletrônicos velhos, roupas, calçados, animais pastando e nenhuma máquina trabalhando por lá.
Os futuros técnicos assistem aula na Escola Municipal Robinson Cavalcanti, em Jardim Atlântico, que funciona como sede provisória. As primeiras turmas, em Olinda e nas outras seis cidades, começaram em 2014.
A situação verificada no município vizinho de Paulista é a mesma. O terreno, doado em 2013, fica no antigo campo de aviação da família Lundgren, em Maranguape 1. Em três anos, nada foi feito. O que deveria ser um campus do IFPE é um campo de futebol. Enquanto isso, a unidade funciona no prédio da Faculdade de Saúde de Paulista (Fasup).
Fonte: Blog Informe-PE
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