METRO NORTE

Este canal de noticias foi criado pelo prof Fernando Melo com o objetivo de divulgar informação da Região Metropolitana Norte do Recife, publicada nos diversos meios de comunicação de Pernambuco.

sábado, 29 de setembro de 2018

OLINDA: Moradores do Sítio Histórico reclamam de baderna e insegurança aos domingos

 
Foto: Arquivo/ Bobby Fabisk
Cidades

Quando o fim do ano se aproxima, os domingos deixam de ser dias de lazer e descanso para quem vive no Sítio Histórico de Olinda para se tornarem momentos de insegurança e baderna. Segundo moradores e comerciantes, o início dos ensaios dos grupos de maracatu, frevo e samba desperta na população a proximidade do Carnaval. Nem sempre para apreciar as apresentações dos grupos culturais. Muitos chegam no fim da tarde e à noite para promover confrontos entre gangues.

"As pessoas relacionam o início dos ensaios ao Carnaval e se deslocam para a Cidade Alta, mesmo que não haja nenhuma atração. Precisamos desconstruir essa ideia de ‘pré-prévias’, que só atrapalham a vida de quem mora e trabalha na área”, comenta a comerciante Ticiane Didier. Segundo ela, que há 14 anos tem um estabelecimento nos Quatro Cantos e integra a Associação dos Empresários do Sítio Histórico de Olinda, o bairro é tranquilo até as 17h. “Não queremos afastar ninguém, queremos organização e o fim da insegurança. Para nós, é maravilhoso ter turistas, famílias, jovens contemplando os ensaios e passeando aos domingos, mas o que vemos de noite é algo totalmente diferente”, pontua.

Quem também sofre com essa realidade é o empresário Pedro Augusto Ramos, que mora no Sítio Histórico desde que nasceu, há 31 anos. Ele relata que, aos domingos, até sair de casa se torna difícil. “Só é possível sair até as 12h. Depois disso, as ruas começam a encher. Para voltar, só após as 21h. Quando não saímos, precisamos fechar portas e janelas, para não corrermos o risco de assaltos. Torcemos para não haver emergência porque, dependendo da hora, não é possível nem sair com o carro”, diz.

A bióloga Fernanda Pinho e o marido, o engenheiro Juscelino Bourbon, moram na Cidade Alta há uma década. Para eles, há tempos o lugar perdeu a tranquilidade. “As pessoas tinham o costume de ficar sentadas na calçada, conversar com os vizinhos. Hoje isso já não é possível. Nos fins de semana, eu evito receber visitas. Se for o caso, oriento que saiam antes das 16h. É chato, mas prezo pela segurança deles”, conta Fernanda.

O pedido de controle e investimento para esse período é unânime. “Da verba destinada ao Carnaval, alguma parte precisa ser usada nessa época. São uns sete meses de ensaios e, com esse sentimento de prévias, Olinda necessita de infraestrutura, como banheiros químicos e fiscais, por exemplo”, sugere Ticiane Didier.

De acordo com Edmilson Cordeiro, da Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca), os moradores precisam fiscalizar as ações da prefeitura. “Já discutimos o que podia ser feito e agora vamos observar se as medidas surtem efeito. Caso contrário, vamos acionar o Ministério Público.”

DESAFIO
O secretário de Cultura, Patrimônio e Turismo da cidade, João Luiz da Silva Júnior, admite que a situação é preocupante. “Verdadeiros marginais combinam confrontos no Sítio Histórico. Usam armas, facas, paus e até pedras para causar tumulto.” A prefeitura diz que a Companhia Independente de Apoio ao Turista (Ciatur) está monitorando e tentando identificar esses grupos. Também estamos fazendo o controle do comércio ambulante e pedindo a bares e restaurantes que evitem vender bebidas em garrafas de vidro.” O prefeito Lupércio Nascimento (Solidariedade) diz que o Poder Executivo tem conversado com a comunidade. “Temos o desafio de encontrar uma solução que favoreça artistas, moradores, comerciantes e quem visita a cidade”, disse, após entrevista à Radio Jornal na última quarta-feira.

Uma das estratégias da prefeitura com a Polícia Militar foi limitar até 18h os ensaios abertos de maracatu. Desde o dia 14, os grupos também devem informar hora e local dos ensaios dez dias antes. “Os maracatus não atrapalham ninguém e não prejudicam o comércio. Compreendemos que prefeitura e polícia se preocupem com a insegurança, mas vamos tentar estendam um pouco mais o horário dos ensaios”, comenta a diretora cultural da Associação de Maracatus de Olinda (AMO), Katia Paz. Segundo ela, o tempo ensaio ficou limitado.

Em nota, a Polícia Militar relatou que os horários dos ensaios são previamente acordados entre prefeitura e agremiações. Também informou que “está presente (nessas atividades) garantindo a segurança de todos os presentes, como é de costume”.

Fonte: Jornal do Comercio.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ABREU E LIMA: Maternidade tem dois setores interditados por falta de enfermeiros

Maternidade de Abreu e Lima, no Grande Recife — Foto: Reprodução/Google Street View

Dois setores do Hospital e Maternidade de Abreu e Lima, no Grande Recife, foram interditados eticamente pelo Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), por falta de enfermeiros. Além disso, a entidade aponta problemas estruturais na unidade.

De acordo com a entidade, à noite, nas alas de Alojamento Conjunto e da Central de Material e Esterilização (CME), os técnicos e auxiliares de enfermagem trabalhavam sem a supervisão de enfermeiros com formação superior, o que fere a legislação federal que regulamenta a profissão.

A interdição está em vigor desde as 16h da quarta-feira. Segundo o procurador do Coren-PE, Bruno Becker, nas fiscalizações foram detectados também problemas como aparelhos de ar-condicionado quebrados, falta de iluminação nos corredores, pisos irregulares e danos nos revestimentos das paredes.

"Essas irregularidades ocorrem desde 2010. Com a interdição, esses dois setores ficam sem funcionar, exceto em casos de urgência e com relação aos pacientes já internados no local. A medida vai vigorar até que o problema das escalas seja resolvido. A instituição precisa enviar a documentação", disse Bruno.

De acordo com a secretária de Saúde do município, Sônia de Arruda, a situação de efetivo deve ser resolvida até o sábado (29).

"Já temos 30 enfermeiros trabalhando no local e eles pediram a contratação de outros 17. Se eu tenho 20 leitos, por que preciso de mais essa quantidade de enfermeiros? Vou ao Coren-PE levando uma justificativa, porque não temos condições de contratar, nem recursos para isso, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. A maternidade funciona", disse.

Sobre os problemas estruturais, Sônia afirmou que a gestão está adotando medidas para resolver as questões. "O prédio é antigo e alguns setores estavam, de fato, insalubres, mas já estamos com obras na pediatria e a empresa que conserta os ar-condicionados vai resolver o problema até a sexta-feira", complementou.

Falta de médicos

Em 2016, a mesma instituição de saúde, que atende a cinco municípios, deixou de realizar partos por falta de médicos. Na época, a TV Globo foi ao local e atestou que não havia obstetra, neonatologista, neurologista nem anestesista.

Moradores denunciam esgoto a céu aberto e mato em rua de Paulista


Reprodução/TV Jornal

Os moradores de Paulista, no Grande Recife, denunciam a situação precária da Rua Vinicius de Moraes, na Comunidade Riacho da Prata, no bairro de Maranguape II. Segundo a população, a via está tomada por esgoto e tomada por mato.

Resposta
Em nota, a Prefeitura de Paulista informa que vai enviar uma equipe ao local para limpar e capinar. A expectativa é que o serviço seja executado no início do mês. A nota diz ainda que o município não opera sistema de esgoto.

A Compesa informou que uma equipe esteve nessa terça-feira (25), na Rua Vinicius de Moraes e constatou que o sistema de esgotamento sanitário do local está em seu funcionamento normal. Na verdade, foi identificado que o problema no local é a falta de sistema de drenagem (galeria de águas pluviais) e por isso há o acúmulo de água na via.


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Obras da Compesa em Olinda encontram vestígios arqueológicos

 
Peças do século XIX estão sendo encontradas durante as obras
Foto: Divulgação / Compesa
JC Online

A troca de tubulação na Cidade Alta, Olinda, no Grande Recife, vem se deparando com diversos vestígios arqueológicos. De acordo com a Compesa, que executa as obras, foram encontrados ornatos arquitetônicos, louças, azulejos e moedas do século XIX. As obras dentro do Sítio Histórico estão sendo acompanhadas por equipe de arqueólogos, seguindo a orientação técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O trabalho em conjunto está incluindo atividades de educação patrimonial junto à população das áreas que estão sob impacto direto da obra. Os estudos preventivos feitos pelos arqueólogos visam diminuir perdas de informação e de identificação dos artefatos encontrados, além da salvaguarda desses vestígios.

As verificações são feitas sempre que há abertura de valas. Todo o material encontrado e coletado durante as obras no Sítio Histórico de Olinda pertencem à União, de acordo com o Art.175 da Constituição Federal, e ficará sob guarda da Secretaria de Patrimônio, Turismo e Cultura de Olinda (Sepac).

O serviço de troca de tubulação seguirá para os bairros dos Bultrins e do Guadalupe. Está previsto que a partir do dia 11 de setembro se iniciem nas principais vias da ‘Cidade Alta’, como a Rua Prudente de Moraes e Avenida Liberdade, no Carmo, a Rua Bispo Coutinho, no Alto da Sé, e a Rua do Amparo. Até o final de dezembro, a Compesa prevê a implantação de 25 quilômetros de rede distribuição de água nos bairros do Monte, Guadalupe, Bonsucesso, Amaro Branco, Carmo, Varadouro, Santa Tereza e parte dos Bultrins.

Fonte: Jornal do Comercio.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Moradores promovem ações ambientais em Itamaracá


Um grupo de cidadãos denominados Amigos da Natureza, moradores da Ilha de Itamaracá promoveram neste final de semana uma ação educativa de plantio de mudas de árvores nativa da Mata Atlântica na área de Vila Velha, e a colocação de placas na estrada do Sossego, alertando os motoristas para a travessia de animais silvestres.
A inciativa rendeu aplausos para aqueles que vem a Itamaracá curtir as praias e as belezas naturais desse paraíso.


domingo, 2 de setembro de 2018

IGARASSU NÃO PARA DE DERRUBAR ÁRVORES.


Nos últimos anos a Cidade de Igarassu vem passando por um processo de alteração no ambiente urbano, e ao longo de toda extensão do município existem muitas áreas verdes que infelizmente estão sendo devastas. 
Toda semana uma árvore é derrubada, e lamentavelmente existe uma empresa contratada pela Prefeitura de Igarassu para realizar o corte das árvores, e a justificativa apresentada é que se tratava de fruteira e dessa forma as belas árvores que contemplam a paisagem do municipio estão desaparecendo.
A Cidade de Igarassu precisa urgentemente de ações de preservação das áreas verdes e planejamento estratégico para as ocupações imobiliárias, se continuar desse jeito a cidade perde qualidade de vida. Fernando Melo - Professor.