Hecton Torres e Anderson Bandeira
No momento em que a Câmara do Recife optou por recuar do aumento do auxílio-alimentação e o País vive uma crise econômica sem precedentes, a Câmara de Olinda resolveu seguir na contramão. Aprovou - e foi sancionado, na segunda-feira (8), pelo prefeito Professor Lupércio (SD) - um reajuste no salário de todos servidores da Casa, inclusive, dos vereadores, na ordem de 6,58%.
A proposta partiu da mesa diretora, que também aumentou, por meio de projeto de resolução, a verba de representação do presidente da Câmara, o vereador Jorge Federal (PR), em 80%
Somados todos esses custos aprovados, a Câmara de Olinda terá um gasto de R$ 816 mil para os próximos quatro anos. Atualmente, os vereadores recebem R$ 12 mil por mês, sendo aproximadamente R$ 9,5 mil o valor líquido.
Com o reajuste aprovado no último dia 25 de abril, os 17 vereadores passarão a receber R$ 10,125 mil líquidos.
Segundo o presidente da Câmara, Jorge Federal, a elevação se deu porque outros servidores também tiveram um aumento nos salários e seguiu a inflação.
“Não houve nada de anormal, nós não aumentamos os nossos salários, o que fizemos, na verdade, foi corrigir perdas salarias”, ponderou. Ainda segundo o vereador, a última correção aconteceu em 2012. “Se comparados às outras casas legislativas, tribunais ou órgãos esse reajuste foi muito pouco” argumentou.
Representação
Outro ponto que causa polêmica é a Casa Bernardo Vieira de Melo ter aprovado o aumento de 80% na verba de representação do comandante do legislativo municipal. Por presidir os trabalhos, representar a Câmara em eventos e ter outras atividades como presidente, Jorge Federal passou a receber o beneficiou num projeto de resolução aprovado. “È comum esses aumentos acontecerem. Inclusive, são previstos em lei”, comentou.
No caso específico do presidente, com os dois aumentos, o parlamentar saltou de R$ 10,125 para R$ 18,225 mil.
Para o advogado eleitoral, Emilio Duarte, não houve irregularidade no reajuste dos parlamentares. “ Nesse caso específico, é de fato corrigir um déficit no salário, inclusive está previsto em lei”, disse o especialista. Questionado sobre o aumento na verba de representação do presidente da Casa, Emílio não quis se posicionar.
Procurado, o Ministério Público de Contas (MPCO) afirmou que não pode se pronunciar, ainda, sobre o assunto, por não conhecer,oficialmente, o seu teor.
No momento em que a Câmara do Recife optou por recuar do aumento do auxílio-alimentação e o País vive uma crise econômica sem precedentes, a Câmara de Olinda resolveu seguir na contramão. Aprovou - e foi sancionado, na segunda-feira (8), pelo prefeito Professor Lupércio (SD) - um reajuste no salário de todos servidores da Casa, inclusive, dos vereadores, na ordem de 6,58%.
A proposta partiu da mesa diretora, que também aumentou, por meio de projeto de resolução, a verba de representação do presidente da Câmara, o vereador Jorge Federal (PR), em 80%
Somados todos esses custos aprovados, a Câmara de Olinda terá um gasto de R$ 816 mil para os próximos quatro anos. Atualmente, os vereadores recebem R$ 12 mil por mês, sendo aproximadamente R$ 9,5 mil o valor líquido.
Com o reajuste aprovado no último dia 25 de abril, os 17 vereadores passarão a receber R$ 10,125 mil líquidos.
Segundo o presidente da Câmara, Jorge Federal, a elevação se deu porque outros servidores também tiveram um aumento nos salários e seguiu a inflação.
“Não houve nada de anormal, nós não aumentamos os nossos salários, o que fizemos, na verdade, foi corrigir perdas salarias”, ponderou. Ainda segundo o vereador, a última correção aconteceu em 2012. “Se comparados às outras casas legislativas, tribunais ou órgãos esse reajuste foi muito pouco” argumentou.
Representação
Outro ponto que causa polêmica é a Casa Bernardo Vieira de Melo ter aprovado o aumento de 80% na verba de representação do comandante do legislativo municipal. Por presidir os trabalhos, representar a Câmara em eventos e ter outras atividades como presidente, Jorge Federal passou a receber o beneficiou num projeto de resolução aprovado. “È comum esses aumentos acontecerem. Inclusive, são previstos em lei”, comentou.
No caso específico do presidente, com os dois aumentos, o parlamentar saltou de R$ 10,125 para R$ 18,225 mil.
Para o advogado eleitoral, Emilio Duarte, não houve irregularidade no reajuste dos parlamentares. “ Nesse caso específico, é de fato corrigir um déficit no salário, inclusive está previsto em lei”, disse o especialista. Questionado sobre o aumento na verba de representação do presidente da Casa, Emílio não quis se posicionar.
Procurado, o Ministério Público de Contas (MPCO) afirmou que não pode se pronunciar, ainda, sobre o assunto, por não conhecer,oficialmente, o seu teor.
Fonte: Folha de Pernambuco
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