Apesar desse desfecho, a terceira idade no Brasil está longe de ser tratada com o respeito devido. Denúncias de crimes contra maiores de 65 anos aumentaram 40% entre 2014 e 2015 (ver arte).
“O que vimos foi um verdadeiro mercado de idosos. O diretor retinha o cartão das vítimas, fazia empréstimos com eles, faturava mais de R$ 30 mil por mês, não oferecia estrutura adequada e ainda pedia doações”, comentou a Consultora Técnica da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Ana Gusmão, que junto com outras instituições foi ao local, ontem, Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, após denúncia.
A falta de higiene no ambiente chamou a atenção do Perito de Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura, Pérsio Negromonte. “O cheiro em todos os ambientes é horrível, a limpeza é deficitária e só há um funcionário de limpeza por dia”. A cada turno, apenas três funcionários, entre cuidadores e serviços gerais cuidavam dos internos. Um dormitório improvisado num galpão, em que nove idosos dormiam com todos os ventiladores quebrados também foram apontados. Membros da Vigilância Sanitária também identificaram a falta da licença sanitária e alimentos vencidos.
“Aqui é a Lei do Cão. Se não obedecer, a gente fica amarrado e sem comida. Só dão um pouco de fubá e um dedo de café. É humilhante, vivemos uma vida inteira e quando chegamos nessa idade, somos tratados dessa forma”, desabafou um policial aposentado, de 80 anos, no abrigo há um ano e meio.
Depois de ser informado pelos funcionários do local sobre a fiscalização, Linaldo chegou ao abrigo, onde foi preso por policiais da Delegacia do Idoso. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Eliane Caldas, o proprietário responderá pelos crimes de cárcere privado, maus-tratos e apropriação de bens e rendimentos e foi encaminhado ao Cotel.
“O que vimos foi um verdadeiro mercado de idosos. O diretor retinha o cartão das vítimas, fazia empréstimos com eles, faturava mais de R$ 30 mil por mês, não oferecia estrutura adequada e ainda pedia doações”, comentou a Consultora Técnica da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Ana Gusmão, que junto com outras instituições foi ao local, ontem, Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, após denúncia.
A falta de higiene no ambiente chamou a atenção do Perito de Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura, Pérsio Negromonte. “O cheiro em todos os ambientes é horrível, a limpeza é deficitária e só há um funcionário de limpeza por dia”. A cada turno, apenas três funcionários, entre cuidadores e serviços gerais cuidavam dos internos. Um dormitório improvisado num galpão, em que nove idosos dormiam com todos os ventiladores quebrados também foram apontados. Membros da Vigilância Sanitária também identificaram a falta da licença sanitária e alimentos vencidos.
“Aqui é a Lei do Cão. Se não obedecer, a gente fica amarrado e sem comida. Só dão um pouco de fubá e um dedo de café. É humilhante, vivemos uma vida inteira e quando chegamos nessa idade, somos tratados dessa forma”, desabafou um policial aposentado, de 80 anos, no abrigo há um ano e meio.
Depois de ser informado pelos funcionários do local sobre a fiscalização, Linaldo chegou ao abrigo, onde foi preso por policiais da Delegacia do Idoso. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Eliane Caldas, o proprietário responderá pelos crimes de cárcere privado, maus-tratos e apropriação de bens e rendimentos e foi encaminhado ao Cotel.
Fonte: Folha de Pernambuco
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